
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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Após um início de ano olímpico ruim, Hugo Calderano teve brilhantes atuações no Wtt da Coreia. Em um dos melhores torneios de sua vida, o brasileiro venceu o chinês bicampeão mundial Fan Zhendong e o prodígio francês Felix Lebrun. Só parou na final, diante de outro chinês, Liang Jingkun.
Até então, Hugo colecionava fracas atuações e queda no ranking mundial. Em janeiro, no Finals, perdeu logo na estreia para o nigeriano Quadri Aruna. No mesmo mês, em um torneio sem chineses, na Índia, entrou como cabeça de chave 1, mas perdeu a final para o francês Felix Lebrun por 4 a 2, com direito a 11-0 em um game.
Em fevereiro decidiu não jogar o mundial de equipes pelo Brasil para se preparar para os torneios individuais seguintes. Em março, foi derrotado logo na estreia do Smash de Cingapura pelo sul-coreano Cho Daeseong, 44º do ranking. Essa derrota custou a Hugo uma queda de 5ª para o 8ª lugar no ranking mundial.
Nesta semana veio a redenção, no WTT da Coreia. Após uma estreia complicada em que precisou de cinco games para vencer o japonês Shunsuke Togami por 3 a 2, o melhor jogo do brasileiro reapareceu.
Na 2ª rodada bateu o francês Alexis Lebrun por 3 a 1. Nas quartas um enorme desafio: a sensação Felix Lebrun, irmão de Alexis, que lhe havia vencido no início do ano. Mas Hugo arrasou o garoto por 3 a 0. O francês chegou a ser advertido com cartão amarelo após se irritar em um ponto. Na semifinal pela 2º vez na carreira, conseguiu vencer simplesmente o atual bicampeão mundial chinês, Fan Zhendong, por 4 a 2. Hugo tinha sete derrotas para Fan.
Nestas duas vitórias, Calderano esteve perfeito em seu principal golpe que é o backhand e foi muito eficiente no saque e ataques na 3ª bola. Os dois jogos foram no sábado. Na grande decisão neste domingo, parou em outro chinês, Liang Jingkun, por 4 a 1. Liang vive um ano espetacular e tinha sido vice no Smash de Cingapura. Com os dois títulos, ameaça a vaga olímpica de Fan Zhendong. A outra vaga chinesa em Paris será de Wang Chuqin, atual líder do ranking mundial, e que não jogou na Coreia.
Com o resultado, Hugo deve subir uma ou duas posições no ranking. O ideal é que chegue em Paris como um dos dois melhores não chineses para evitar o cruzamento com os asiáticos, antes das semifinais e, assim, ter chance de uma inédita medalha olímpica. A China pode levar dois atletas no individual.
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