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Brasil conquista cinco vagas olímpicas em dez possíveis na canoagem velocidade
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Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo

Brasil conquista cinco vagas olímpicas em dez possíveis na canoagem velocidade

Equipe terá atletas experientes nas Olimpíadas de Paris. Chances de medalha só nos barcos com Isaquias Queiroz
Tipo Opinião
04.11.2023 - Jogos Pan-americanos Santiago 2023 - Canoagem Velocidade - C1 1000m - Na foto, Isaquias Queiroz (Foto: William Lucas/COB)
Foto: William Lucas/COB 04.11.2023 - Jogos Pan-americanos Santiago 2023 - Canoagem Velocidade - C1 1000m - Na foto, Isaquias Queiroz

Na última semana aconteceu o pré-olímpico continental da canoagem velocidade, nos Estados Unidos, última chance para quem sonhava ir a Paris. E o desempenho foi acima do esperado. Na última Olimpíada, o Brasil classificou apenas três barcos. Desta vez foram cinco.

A equipe terá atletas experientes, mas chances reais de medalha apenas com Isaquias Queiroz, em duas embarcações. Lembrando que "C" significa provas em canoa, e "K", em caiaque. A canoagem velocidade diminuiu o número de provas de 12 para 10 em Paris, em relação a Tóquio.

Antes do pré-olímpico, a única vaga que o Brasil possuía era no C1 1000 metros. Isaquias Queiroz terminou em sexto lugar no Mundial. O ano passado foi ruim para Isaquias. Ele diminuiu o ritmo de treinos e se dedicou à família, na Bahia. Ficou fora do pódio no Mundial e foi apenas prata nos Jogos Pan-americanos.

Agora, aos 30 anos, voltou a treinar em Lago Santa, onde conseguiu suas quatro medalhas olímpicas. Está muito mais focado em voltar ao pódio. Se conseguir nas duas provas, será o maior medalhista brasileiro da história, superando Robert Scheidt e Torben Grael.

A outra prova que Isaquias irá participar é o C2 500 metros. A vaga veio no pré-olímpico, com a dupla Jacky Goodman e Filipe Vieira. Um deles dará vaga a Isaquias em Paris. Provavelmente a dupla será com Jacky, com quem Isaquias foi quatro colocado em Tóquio (a distância era de 1000 metros) e disputou o último Mundial.

Filipe é a grande revelação do Brasil pós-Isaquias. Ele foi campeão mundial sub-23 ano passado, no C1 500 metros. Em Paris, poderá disputar a prova de C1 1000.

Duas mulheres experientes na canoagem brasileira conseguiram vagas olímpicas. No C1 200 metros, Valdenice Conceição, de 34 anos, vai para sua primeira Olimpíada após muitos anos de seleção. No último Mundial foi sexto na final B (15º no geral).

Terá como objetivo, em Paris, terminar entre as dez melhores. A outra vaga veio com Ana Paula Vergutz, no K1 500 metros. Ela tem 35 anos e disputou duas provas na Olimpíada de 2016. No último Mundial foi 29ª. Com menos atletas na Olimpíada, buscará terminar entre as 12 melhores.

A última prova em que o Brasil obteve vaga olímpica foi o K1 1000 metros, com Vagner Souta, outro atleta experiente, 33 anos. Ele esteve em duas Olimpíadas. Em 2016 competiu na equipe do K4 e, em Tóquio, sozinho no K1, quando não avançou das eliminatórias. No último Mundial foi segundo na final E.

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