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PARIS 2024: Brasil definido no badminton e vela
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Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo

PARIS 2024: Brasil definido no badminton e vela

No badminton, o ranking mundial foi fechado e o Brasil garantiu duas vagas.
Anéis olímpicos em Paris, na França, sede das Olimpíadas de 2024, próximo à Torre Eiffel (Foto: LUDOVIC MARIN / AFP)
Foto: LUDOVIC MARIN / AFP Anéis olímpicos em Paris, na França, sede das Olimpíadas de 2024, próximo à Torre Eiffel

Nesta semana tivemos definições no badminton, vela e a não classificação do basquete 3x3. Em modalidades pouco tradicionais no nosso país como o badminton, levar atletas para os jogos já é motivo de comemoração.

No badminton, o ranking mundial foi fechado e o Brasil garantiu duas vagas. Ygor Coelho, referência na modalidade no país vai para sua 3º Olimpíada. Em Tóquio conseguiu vencer uma partida. Hoje ele é o 48º do ranking olímpico e pegou a 23º vaga individual. Cada país pode ter no máximo 2 atletas. Ygor já teve fases melhores em sua carreira. Em Paris serão 41 atletas na chave individual divididos em grupos.Se na chave, Ygor fugir dos 10 melhores do mundo pode sonhar em passar de fase, mas o normal é buscar novamente vencer um jogo.

A boa notícia veio no feminino. A piauiense Juliana Vieira de apenas 19 anos, ficou com a 25ª vaga com o 47ª lugar no ranking olímpico. Ela é a grande revelação na modalidade e venceu uma partida no duríssimo mundial no ano passado. Expectativa é repetir o resultado em Paris. Nas duplas, o Brasil, apesar de ter melhorado bastante e ter conseguido 3 medalhas nos Jogos Pan-americanos do ano passado, não conseguiu vaga olímpica. Cada torneio (masculino, feminino e misto) terá 16 duplas e alguns países asiáticos conseguem duas vagas.

Na vela, a Confederação Brasileira mudou a regra que havia estabelecido. A princípio, apenas as classes que tivessem atletas entre os 16 melhores do mundo, iriam a Paris. Isso restringiria a 4 classes. Com a mudança, todos que de alguma forma conseguiram vagas, poderão disputar. Assim, o Brasil levará 12 atletas em 8 das 10 classes a serem disputadas.

Chances reais de medalha só com a dupla da 49er, Martine Grael e Kahena Kunze, atuais bicampeãs olímpicas. Bruno Lobo na Kite e Mateus Isaac na IQFoil conseguiram alguns bons resultados no ciclo olímpico e podem surpreender. Nas demais classes, o Brasil deve ser coadjuvante: Bruno Fontes e Gabriela Kidd na ILCA ( antiga Laser), Marco Grael/ Gabriel Simões na 49er masculina, João Siemsen/ Marina Arndt na Nacra e Henrique Hadad/ Isabel Swan na 470.

No basquete 3x3, as seleções brasileiras deram adeus as vagas olímpicas neste final de semana. No último pré-olímpico qualificatório, o masculino foi eliminado logo na 1º fase e o feminino, mesmo vencendo 2 jogos na fase de grupos, perdeu da Austrália na semifinal.

 

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