
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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Está em andamento a edição 2024 da Liga das Nações de vôlei. Para muitas seleções é a última chance de classificar a Olimpíada. Quem já tem vaga opta por testar jogadores e achar a formação ideal para Paris, ou poupar atletas pensando na competição principal.
No feminino, o Brasil tem campanha surpreendente até agora. Em oito jogos, oito vitórias, algumas significativas como diante da Itália, dos Estados Unidos e de virada contra o Japão. O Brasil vai enfrentar na última semana a também invicta Polônia e a atual campeã da Liga, Turquia. As oito melhores seleções, dentre as 16 que disputam, decidem em mata-mata o título. O técnico José Roberto Guimarães tem usado o que tem de melhor na competição.
A ponteira Gabi é a principal jogadora do time, mas Rosamaria e, principalmente ,Ana Cristina, que não jogou ano passado por lesão, têm tido ótimas atuações. No meio de rede, a experiente Thaísa tem sido usada em alguns jogos de forma decisiva. Carol cresceu muito de rendimento. As levantadoras têm sido revezadas: Roberta e Macris.
Vale destacar que a atual campeã mundial Sérvia não está com time completo nesta edição. Vai poupar para a Olimpíada. Os EUA, atual campeão olímpico, também está poupando algumas atletas. A competição olímpica feminina promete ser a mais equilibrada dos últimos tempos. Brasil, EUA, Sérvia, China, a novidade Polônia, Turquia, Japão e Itália podem brigar por medalhas. O novo formato de disputa com três grupos de quatro seleções vai deixar ainda mais imprevisível o torneio.
Já no masculino, Bernardinho retornou a seleção após a saída de Renan. Desde 2016, ele não comandava o time. Na 1º semana de Liga, foram duas derrotas para Cuba e Itália e duas vitórias sobre Argentina e Sérvia. Nesta semana, o Brasil terá jogos duríssimos contra a Polônia, além de duas seleções europeias em boa fase, Eslovênia e Alemanha. São poucos os nomes indiscutíveis no time titular para Paris. O treinador precisará usar bem esses jogos e testar jogadores e formações, mesmo que o Brasil não classifique para a fase final.
A Polônia desponta como principal favorita ao ouro olímpico, mas tem histórico de ir mal nos jogos. França, que jogará em casa, EUA e Itália são os outros candidatos. A favor de Bernardinho pesa sua história: seis Olimpíadas e seis medalhas conquistadas, sendo duas de ouro. Não tem outro profissional hoje com a capacidade de montar uma equipe competitiva.
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