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Vôlei de praia vai à Olimpíada tentando retomar trajetória de medalhas
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Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo

Vôlei de praia vai à Olimpíada tentando retomar trajetória de medalhas

Com 13 medalhas olímpicas, Brasil saiu zerado de Tóquio
As experientes Bárbara Seixas e Carol Solberg estarão nos Jogos Olímpicos de Paris (Foto: © Divulgação/FIVB/Direitos Reservados)
Foto: © Divulgação/FIVB/Direitos Reservados As experientes Bárbara Seixas e Carol Solberg estarão nos Jogos Olímpicos de Paris

Estão definidas as quatro duplas de vôlei de praia do Brasil para a Olimpíada de Paris. No feminino, o Brasil é favorito à medalha. No masculino, as duas duplas vivem um bom momento neste ano e podem surpreender. A modalidade começou a ser disputada nos jogos de Atlanta 1996.

De lá até 2020, o Brasil acumulou 13 medalhas, sendo três ouros, sete pratas e três bronzes. Sete medalhas vieram do feminino e seis do masculino. Porém, na Olimpíada de Tóquio disputada em 2021, o Brasil saiu zerado.

Para Paris, a dupla Ana Patrícia e Duda é cotada para disputar o ouro. As duas jogaram em Tóquio com outras parceiras. Campeãs mundiais em 2022 e vice em 2023, acumularam oito títulos de etapas de Copa do Mundo entre 2022 e 2024. As principais rivais das brasileiras serão as duplas americanas: Nuss/Kloth e as atuais campeãs mundiais Hughes/Cheng.

Nas duas últimas etapas do circuito mundial deste ano, a dupla brasileira sofreu derrotas para essas duplas. Torcer para que no sorteio das chaves, o cruzamento com as americanas não seja antes das semifinais.

A outra dupla brasileira no feminino tem as experientes Bárbara e Carol Solberg com 36 anos. Bárbara foi vice-campeã olímpica em 2016. Este ano elas venceram a etapa do Catar da Copa do Mundo e foram bronze no México. Dependendo do grupo e cruzamento, podem buscar uma medalha olímpica. Além das americanas, Alemanha, Suíça, Canadá e Austrália também têm duplas de bom nível.

No masculino, a dupla favorita ao ouro olímpico é a da Suécia, país que nunca conquistou medalha olímpica na modalidade. Ahman e Hellvig são os atuais vice-campeões mundiais, mas vivem uma fase brilhante em 2024 com conquistas de três etapas do circuito mundial. Os atuais campeões olímpicos da Noruega, Mol e Sorum, buscarão o bi, porém, Mol sofreu uma fratura de tornozelo em março e a dupla não tem conseguido repetir os resultados de anos anteriores. Os tchecos Perusic/Schweiner são os atuais campeões mundiais.

As duas duplas brasileiras vêm no pelotão abaixo na busca por medalha. André e George foram bronze no mundial 2022 e, neste ano, bronze em duas etapas do circuito mundial. Evandro e Arthur também evoluíram esse ano e venceram a etapa de Brasília do circuito. O curioso é que a extinta dupla André e Evandro chegou a dominar o circuito e vencer o mundial em 2017.

São 24 duplas nos torneios de vôlei de praia em Paris, divididas em grupos de quatro. As 16 melhores avançam, e a partir daí é mata-mata. Além da parte técnica, o controle psicológico é fundamental nas horas decisivas desta modalidade na Olimpíada.

Foto do Marcelo Romano

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