
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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O boxe brasileiro chegou a Paris com expectativa de repetir o sucesso de Tóquio e conseguir pelo menos três medalhas. Da delegação de 10 atletas, cinco tinham medalhas em mundiais neste ciclo olímpico e Abner Teixeira, uma medalha olímpica. Nos Jogos Pan-Americanos, vários conseguiram ouros e vagas olímpicas, com vitórias convincentes sobre bons adversários de países tradicionais como EUA, Cuba e Colômbia.
Expectativa era de ser o "carro-chefe" das modalidades, em quantidade de medalhas. Mas a campanha foi um fiasco. Dos 10 pugilistas, mesmo com alguns sendo cabeças de chave e pegando adversários acessíveis em termos de currículo, só cinco vitórias e seis eliminações na primeira luta. No fim, apenas um bronze.
Das cinco vitórias, Bia Ferreira foi responsável por duas. Bicampeã mundial, ela era a grande favorita da delegação brasileira para o ouro. Mas quis o sorteio que enfrentasse na semifinal e não na final como aconteceu na última Olimpíada, a irlandesa Kellie Harington. Perdeu e desta vez ficou com o bronze. Abner Teixeira, Luis Bolinha e Bárbara Santos, cotados para medalhas, caíram na estreia. Keno Marley, Wanderley Pereira e Jucielen Romeo, deram adeus na segunda luta.
No judô aconteceu o contrário. Depois de duas medalhas em Tóquio e resultados ruins este ano, a expectativa era só repetir as duas conquistas. Mas vieram quatro medalhas, incluindo um ouro com Beatriz Souza. Bia era cotada a medalha, mas chegou ao lugar mais alto do pódio, vencendo na semifinal a favorita francesa Romane Dicko.
Larissa Pimenta com bronze e William Lima, prata, não estavam na lista de favoritos. A quarta medalha veio com a disputa de equipes mistas. Além das conquistas, a modalidade mostrou renovação com nomes que podem estar nas próximas Olimpíadas como a própria Bia, Guilherme Schmidt, Leonardo Gonçalves e Michel Augusto.
O Brasil tem 10 medalhas no total ao final da primeira semana. O objetivo de superar as 21 de Tóquio ainda é possível, com nomes que vão competir. Gabriel Medina e Tatiana Weston-Webb estão nas semifinais do surfe. Rebeca Andrade ainda compete em duas finais. Isaquias Queiroz da canoagem, Ana Marcela Cunha da maratona aquática e os seis atletas do skate park não estrearam, assim como os quatro do taekwondo e a seleção de ginástica rítmica. No vôlei masculino e feminino, além do futebol feminino e vôlei de praia, o Brasil segue com chances.
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