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No vôlei de praia, o terceiro ouro do Brasil em Paris
Foto de Marcelo Romano
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Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo

No vôlei de praia, o terceiro ouro do Brasil em Paris

Desde 1996, com Jaqueline e Sandra, o Brasil não vencia no feminino
As medalhistas de ouro Eduarda Santos Lisboa (Duda)) e Ana Patrícia Silva Ramos posam com suas medalhas no pódio para a cerimônia de vitória do evento de vôlei de praia feminino durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024, no Estádio da Torre Eiffel, em Paris, em 9 de agosto de 2024 (Foto: CARL DE SOUZA/AFP)
Foto: CARL DE SOUZA/AFP As medalhistas de ouro Eduarda Santos Lisboa (Duda)) e Ana Patrícia Silva Ramos posam com suas medalhas no pódio para a cerimônia de vitória do evento de vôlei de praia feminino durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024, no Estádio da Torre Eiffel, em Paris, em 9 de agosto de 2024

No penúltimo dia da participação brasileira em Paris, Ana e Duda conseguiram o terceiro ouro do País. A dupla bicampeã mundial sub-21 se separou para atuar com outras parceiras. Após voltarem sem medalhas em Tóquio, decidiram retomar a parceira. Foram campeãs mundiais em 2022 e vices em 2023.

Chegaram à Olimpíada como líderes do ranking mundial, passaram por alguns momentos de pressão na campanha, mas chegaram ao ouro olímpico. Somente em 1996, com Jaqueline e Sandra, o Brasil havia ganhado no feminino. A campanha teve dpos jogos dramáticos na fase final que precisaram de tie break, contra duplas da Austrália (Mariafe e Clancy) e Canadá (Melissa e Brandie).

O dia também teve dois pódios de atletas que já tinham medalhas olímpicas. Isaquias Queiroz foi prata no C1 1.000 metros, atrás apenas do tcheco Martin Fuksa, atual campeão mundial. O brasileiro chegou à quinta medalha olímpica, igualando os velejadores Torben Grael e Robert Scheidt. O baiano disputou três Olimpíadas e só não tem mais medalhas porque o número de provas da canoa foi reduzido.

Já Alison dos Santos, nos 400 com barreiras, conseguiu seu segundo bronze. Depois de não correr bem nas eliminatórias, conseguiu ter tranquilidade para subir ao pódio. O tempo foi superior ao que já tinha feito este ano.

No taekwondo, desta vez não deu medalha. Caroline Juma perdeu logo na estreia. Henrique Marques venceu uma, mas foi derrotado pelo sul-coreano Geonwoo See, que não avançou até a final, evitando a repescagem para o brasileiro.

Uma outra possibilidade de medalha surgiu no wrestling com Giullia Penalber. Pela primeira vez no esporte, o Brasil teve chance de medalha. Ela venceu a primeira repescagem, mas caiu diante da chinesa Kexin Hong, na disputa pelo bronze.

 Na ginástica rítmica, uma lesão da atleta Victoria, antes da segunda apresentação, afetou a nota do Brasil no conjunto, que acabou fora das oito finalistas.

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