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Bernardinho e Zé Roberto seguem no comando das seleções de vôlei
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Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo

Bernardinho e Zé Roberto seguem no comando das seleções de vôlei

Próximo grande desafio das seleções masculina e feminino de vôlei acontecerá no Mundial, que será disputado em 2025
Bernardinho comandou a geração mais vitoriosa do Brasil no vôlei masculino  (Foto: CBV / Divulgação)
Foto: CBV / Divulgação Bernardinho comandou a geração mais vitoriosa do Brasil no vôlei masculino

José Roberto Guimarães, 70 anos, e Bernardinho, 65 anos, seguirão no comando das seleções feminina e masculina de vôlei para o ciclo de Los Angeles 2028. Os dois técnicos são responsáveis por 11 das 12 medalhas olímpicas da modalidade. Somente a prata do time masculino em 1984 teve Bebeto de Freitas no comando.

Bernardinho reassumiu a seleção masculina este ano, após se desligar com o título olímpico de 2016. Tinha como objetivo recuperar o caminho das medalhas olímpicas, interrompido em 2020. Mas o trabalho não foi suficiente. Não conseguiu formar um time competitivo, mesclando novos talentos como Lucas Bergman e Adriano, com veteranos de outras edições olímpicas. Repetiu a mesma campanha sofrível do antecessor Renan.

Na Liga das Nações o Brasil foi 7º na fase de classificação e perdeu da Polônia nas quartas. Na Olimpíada, derrotas para Polônia e Itália e vitória sobre o frágil Egito na fase de grupos. No jogo que poderia colocar o Brasil na disputa de medalhas, derrota para os EUA.

Agora, Bernardinho terá a tarefa de formar um novo elenco com as aposentadorias de Lucão e Bruninho. Hoje, o Brasil está um degrau abaixo de Polônia, França, EUA e Itália. Bernardinho, pela 1º vez em seis edições, disputou uma Olimpíada como técnico e saiu sem medalha.

Já no feminino, José Roberto Guimarães está à frente da seleção desde 2003. Dirigiu a equipe em seis Olimpíadas com dois ouros, uma prata e um bronze, este em Paris. O grande objetivo no momento para ele é a conquista do inédito título mundial. O Brasil no feminino tem três vices, em 2010, 2014 e 2022, todos com ele no comando.

O calendário do vôlei mundial passará por uma novidade. Agora os mundiais serão disputados a cada 2 anos e não 4 como sempre ocorreu. Desta forma, teremos eventos já no ano que vem. A competição feminina deverá acontecer entre 22 de agosto e 7 de setembro na Tailândia. Já a disputa masculina será na sequência, entre 12 e 28 de setembro nas Filipinas. O lado positivo é que foge dos anos pares que costumam abrigar Olimpíada e Copa do Mundo de futebol. Os mundiais contarão com 32 seleções e o Brasil já está classificado para ambos.

No feminino, as chaves de oito seleções cada ainda não foram sorteadas. No masculino, o Brasil caiu no grupo mais complicado na 1º fase. Pegará a Sérvia, que disputou os Jogos de Paris, a República Tcheca, que nos venceu por 2 sets no pré-olímpico de 2023 e a China, uma equipe tradicional. Só duas seleções avançam ao mata-mata.

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