Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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Mesmo sem brigar por medalha olímpica, o basquete masculino do Brasil voltou a figurar entre os tops do mundo, com o trabalho realizado pelo técnico Aleksandar Petrovic neste ano de 2024. Ele continua no comando da equipe para o ciclo de Los Angeles e já começa a testar novos atletas, nas Eliminatórias para a Copa América, neste mês de novembro.
O croata de 65 anos reassumiu a seleção às vésperas do Pré-Olímpico deste ano. Pegou um elenco desacreditado e conseguiu a classificação olímpica com uma brilhante vitória sobre a forte Letônia.
Já na Olimpíada, o Brasil fez uma campanha decente. Num duríssimo grupo, realizou bons jogos contra as potências europeias França e Alemanha. Mesmo com derrotas, teve chances de vencer. Na última rodada, garantiu vaga entre os 8 melhores com vitória sobre o Japão.
O sistema de cruzamento de grupos colocou o Brasil para pegar os EUA, com seu time de astros da NBA, nas quartas. A derrota foi por 35 pontos de diferença. Para quem não tinha passado de fase na Olimpíada 2016, ficado fora em 2020 e só conseguiu vaga para o Mundial-2023 no último jogo, foi um enorme avanço.
No final do mês de novembro, o Brasil fará dois jogos pelas Eliminatórias da Copa América, contra Panamá e Uruguai, em Belém (PA). O Brasil tem ainda o Paraguai no grupo, o qual já derrotou duas vezes. Como três países se classificam, esses jogos servem como amistosos e oportunidade de testar novos jogadores. São adversários muito abaixo da nossa seleção.
Para esta data, Petrovic chamou três jovens jogadores: Mathias Alessanco, de 16 anos; Nathan Mariano e Zu Júnior. Da base olímpica de Paris, estarão em quadra Bruno Caboclo, Mãozinha, Luas Dias, Didi e Georginho.
Do elenco que esteve em Paris, Marcelinho Huertas, com 41 anos, já anunciou aposentadoria. Vitor Benite, com 34 anos; Raulzinho, com 32, mas enorme histórico de lesões; e Felício, também com 32, dificilmente chegarão até o fim do ciclo de Los Angeles. Mas é possível para o técnico manter um time competitivo com a base formada por Yago, Caboclo, Lucas Dias, Gui Santos, Mãozinha, Léo Meindl e novos atletas.
O processo até a próxima Olimpíada prevê a Copa América no ano que vem. Depois, as complicadas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2027, no Catar, que já devem garantir vagas olímpicas. Caso o Brasil não consiga, deverá novamente enfrentar os duríssimos Pré-Olímpicos mundiais.
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