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Marcus D’Almeida termina o ano em 2º do ranking mundial de tiro com arco
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Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo

Marcus D’Almeida termina o ano em 2º do ranking mundial de tiro com arco

A medalha olímpica não veio em Paris, mas o ano foi positivo para o brasileiro
Marcus D'Almeida terminou o ano como o segundo melhor do ranking mundial de tiro com arco (Foto: Wander Roberto/COB)
Foto: Wander Roberto/COB Marcus D'Almeida terminou o ano como o segundo melhor do ranking mundial de tiro com arco

No final de outubro, Marcus D’Almeida encerrou a temporada do circuito mundial de tiro com arco com mais uma medalha. Ele foi bronze, na final da Copa do Mundo, que reuniu os melhores da temporada no México. Com isso, terminou o ano na segunda posição do ranking mundial, atrás apenas do campeão olímpico Kim Woo-jin, da Coreia do Sul, justamente quem o derrotou na Olimpíada de Paris. Kim teve um ano espetacular e também venceu a disputa no México.

Em finais de Copa do Mundo foi a terceira medalha de Marcus. Ele foi prata em 2014, campeão em 2023 e bronze neste ano. Na temporada de etapas da Copa do Mundo 2024, Marcus foi prata na Turquia.

Ganhar uma medalha em etapa de Copa do Mundo é muito difícil. Além dos espetaculares sul-coreanos, países como Turquia, EUA, México, Itália, Índia, Canadá, EUA, Espanha e França, têm ótimos arqueiros.

Até a Olimpíada, Marcus liderava o ranking mundial. Nos dois últimos Mundiais, foi prata em 2021 e bronze em 2023. Em 2025, a Copa do Mundo terá novamente quatro etapas, em EUA, China, Turquia e Espanha, além do Campeonato Mundial em setembro, na Coreia do Sul. Os Mundiais são realizados a cada dois anos.

Marcus é o maior nome da história da modalidade no Brasil. Ele tem 26 anos e já disputou três Olimpíadas. Tem pelo menos mais duas edições pela frente. Falta para ele a medalha olímpica.

Este ano estava entre os favoritos, mas novamente não fez uma boa fase de classificação (que seria como os pontos corridos do futebol), assim como em Tóquio. Acabou cruzando com o sul-coreano Kim Woojin logo nas oitavas de final. Esse confronto deveria ocorrer na semifinal para que Marcus tivesse a chance da medalha. Ocorreu antes e o brasileiro novamente deu adeus à chance de pódio.

Em relação a outros atletas, para que o Brasil possa ter chances também de competir por equipes e dupla mista, Matheus Ely em 100º e Daniel Xavier 101º são os melhores. Já tivemos períodos melhores.

No feminino, Ana Luiza Caetano, 21 anos, que terminou entre as 16 melhores na Olimpíada, é a 38ª do ranking mundial com Ana Machado, 25 anos, em 43º lugar. Se evoluirem ao longo das próximas temporadas, podem formar uma boa dupla mista com Marcus e possibilitar ao Brasil disputar medalhas.

Apesar de ainda não ter conquistado medalha olímpica, é muito importante vermos o Brasil no topo em modalidades como tiro com arco, tênis de mesa, canoagem slalom e ginástica rítmica.

Foto do Marcelo Romano

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