
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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No próximo final de semana, dias 7 e 8 de dezembro, tem a primeira grande competição de judô do ciclo olímpico de Los Angeles: o duríssimo Grand Slam de Tóquio, que ocorre anualmente.
Ganhar uma medalha nessa disputa é muito mais difícil do que em Mundial ou Olimpíada, já que o Japão, maior potência da modalidade, pode escalar até quatro atletas por categoria de peso. No Mundial, cada país pode ter, no máximo, dois atletas, e na Olimpíada, um. Ao lado do Grand Slam de Paris, é a competição mais importante do calendário do judô.
O Grand Slam de Tóquio terá 302 atletas de 48 países. Depois da Olimpíada, o judô brasileiro participou de alguns torneios internacionais sem os atletas olímpicos, aproveitando para testar novos nomes e jovens revelações. Agora terá o retorno de alguns atletas que estiveram na Olimpíada, além de promessas. Serão oito atletas. Três deles estiveram na conquista do bronze por equipes em Paris: Rafaela Silva, Leonardo Gonçalves e Rafael Macedo.
A maior expectativa é pela estreia da campeã olímpica de 2016, Rafaela Silva, em uma nova categoria. Depois de se consagrar nos 57kg, ela decidiu mudar para os 63kg, peso que teve, nos últimos anos, outra experiente atleta, Ketleyn Quadros.
Além de Rafaela, os outros atletas olímpicos em Tóquio serão Michel Augusto, nos 60kg; Rafael Macedo, nos 90kg; Leonardo Gonçalves, nos 100kg; e Natasha Ferreira, nos 48kg.
No masculino, completa a equipe Ronald Lima, de 20 anos, nos 66kg. No feminino, Jessica Lima, prata nessa competição em 2023, volta a competir nos 57kg. Ela só não foi à Olimpíada por disputar o mesmo peso de Rafaela. Também nos 57kg, o Brasil terá Bianca Reis, grande promessa da modalidade. Ela foi bronze no Mundial Júnior este ano.
No evento de Tóquio em 2023, o Brasil teve o ouro de Mayra Aguiar, última grande conquista da judoca, e a prata de Jessica. Pelo nível de dificuldade, sair com uma medalha este ano já será importante.
O Japão, que, competindo em casa na Olimpíada-2021, conseguiu nove ouros e 12 medalhas no total, teve em Paris um resultado decepcionante. Só três ouros e oito medalhas no total, sendo que, no feminino, foram apenas duas medalhas nas sete categorias possíveis. Os japoneses usarão este Grand Slam como primeiro grande teste para avaliação de novos nomes no ciclo olímpico.
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