
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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O taekwondo brasileiro encerrou o ano com mais um bom resultado. Maria Clara Pacheco, atleta que esteve na Olimpíada de Paris, conseguiu bronze no Grand Slam Challenge, em Wuxi, na China, na categoria 57kg. Esse evento reuniu os melhores atletas de cada uma das oito categorias olímpicas durante a temporada 2024.
Para chegar à medalha, Maria Clara precisou vencer quatro de cinco lutas. Superou duas russas nas primeiras lutas e a cazaque Maryja Sevostyanova na terceira. Na quarta luta, Maria Clara perdeu da chinesa Chuling Zhang. Mas, na disputa do bronze, conseguiu a revanche contra a chinesa que a eliminou da Olimpíada nas quartas de finais, Zongshi Luo.
Luo chegou à Olimpíada como favorita ao ouro, após o título mundial de 2022 e vitória em todos os Grand Prix no mesmo ano. Porém, na Olimpíada, foi superada na semifinal pela sul-coreana Kim Yu Jin, que acabaria campeã. Eu coloquei o nome da Maria Clara com chances de medalha olímpica, mas essa derrota da chinesa tirou da brasileira a chance de disputar o bronze.
O Brasil teve ainda outros três atletas competindo no Grand Slam final. O medalhista de bronze olímpico Netinho perdeu na segunda luta. Milena Titoneli e Henrique Marques perderam na estreia. Só Milena, deste quarteto, não foi a Paris.
O taekwondo é o esporte olímpico de luta mais democrático e imprevisível em termos de resultados. Na última Olimpíada, nas oito categorias e 32 medalhas disputadas, foram 23 países com medalhas, incluindo Jordânia, Cuba, Croácia e Costa do Marfim. Cada país pode ter, no máximo, seis atletas competindo. A Coreia do Sul, maior potência da modalidade, conseguiu dois ouros e um bronze. Na história da modalidade olímpica são 46 países com medalhas.
Classificar para a Olimpíada no taekwondo é tão difícil como conquistar a medalha. Com muito menos categorias em disputa em relação a judô, boxe e wrestling, estar entre os 16 classificados de cada peso já é um grande passo para terminar entre os quatro medalhistas.
Para o próximo ciclo olímpico é fundamental a participação dos principais atletas brasileiros nas etapas de Grand Prix mundiais, para buscarem um bom ranking. Para Paris, só Caroline Santos conseguiu vaga por ranking. Os outros três atletas se classificaram pelo Pan-Americano.
Ano que vem está previsto um Mundial no mesmo local deste último Grand Slam: Wuxi, na China.
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