Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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No último dia 15 de dezembro, tivemos no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, com ótimo público, a grande final do SLS Super Crown, a Liga Mundial de Skate Street. E mais uma vez o Brasil brilhou. Rayssa Leal conquistou o tricampeonato, algo inédito no feminino. Ela venceu em 2022, 2023 e agora em 2024.
Como em quase todas as conquistas da “Fadinha”, ela se superou na última tentativa. Precisava de um 9.0 para passar a japonesa campeã olímpica Coco Yoshizawa. Uma manobra de 9.2 deu o título a brasileira. Na Olimpíada de Paris, ela também garantiu o bronze na última manobra depois de não ter ido tão bem nas voltas completas.
Na final masculina da SLS, mais Brasil no pódio. Giovanni Vianna ficou com o vice-campeonato, conseguindo três manobras com notas superiores a 9.0. O título foi da lenda americana Nyjah Huston, o 6ª da carreira.
No ano passado, Giovanni foi o campeão desta etapa final. Giovanni foi apenas o 13º na Olimpíada deste ano. Ele não conseguiu as duas pontuações em manobras, que o levaria a final. Fez apenas uma boa volta.
O ano do Brasil no skate foi muito bom. Só faltou o ouro olímpico. Em Paris foram dois bronzes com Rayssa no street e Augusto Akio no park. Só Brasil e EUA conseguiram classificar para os jogos 12 atletas na modalidade.
Nos mundiais da World Skate, disputados pós-Paris e sem todas as grandes estrelas mundiais, também deu Brasil: Rayssa venceu no street; Akio e Raicca Ventura conquistaram os títulos no park.
Giovanni Vianna tem 23 anos, Akio, 24, Raicca Ventura, 17, e Rayssa Leal, 16. Se não tiverem problemas de lesões, são nomes fortes para brigarem por medalhas olímpicas em Los Angeles 2028.
Outros bons nomes do Brasil na modalidade: no street, Isadora Pacheco e Dora Varela (top 15 no ranking mundial da World Skate), além de Felipe Gustavo. No park, Pedro Barros (medalhista olímpico em 2020 e 4º no ranking da World Skate), Luigi Cini (5º no ranking da World Skate) e Pedro Quintas (14º no ranking da World Skate).
Segundo a Confederação Brasileira de Skate, o Brasil possui atualmente mais de 8,5 milhões de praticantes. O esporte está consolidado e movimenta uma indústria que gera 1 bilhão de reais por ano.
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