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Sem Gabriel Medina, Brasil busca mais um título no circuito mundial de surfe
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Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo

Sem Gabriel Medina, Brasil busca mais um título no circuito mundial de surfe

Temporada começa esta semana com a etapa de Pipeline. Campeão de 2024, John Florence também está fora.
Filipe Toledo é bicampeão mundial e uma das esperanças de título em 2025 (Foto: Beatriz Ryder/World Surf League)
Foto: Beatriz Ryder/World Surf League Filipe Toledo é bicampeão mundial e uma das esperanças de título em 2025

A partir desta segunda-feira, 27, começa a temporada 2025 da WSL, a Liga Mundial de Surfe, com a etapa de Pipeline nos Estados Unidos, reunindo os melhores surfistas do planeta. O Brasil terá um grande desfalque: Gabriel Medina. O tricampeão mundial e medalhista de bronze olímpico em 2024 sofreu uma lesão no ombro durante um treinamento e ficará fora de toda a temporada.

Serão 12 etapas ao longo do ano passando por EUA, Portugal, Emirados Árabes, Austrália, El Salvador, Brasil, África do Sul, França e Fiji. No Brasil, a disputa acontece no final de junho, em Saquarema, no Rio de Janeiro.

Mesmo sem Medina, o Brasil tem vários candidatos a brigar pelo título em 2025. Ítalo Ferreira foi campeão mundial, em 2019, e olímpico, em 2020.Ele acabou ficando de fora da Olimpíada de Paris, mas voltou a ter bons resultados no 2º semestre de 2023, que lhe garantiram o vice campeonato da temporada.

Filipe Toledo foi bicampeão do circuito mundial, em 2022 e 2023, mas optou por ficar fora, em 2024. Agora volta com força total. Yago Dora terminou em 6º na temporada passada. João Chianca esteve na Olimpíada sendo eliminado por Medina e foi 4º em 2023. Outros bons nomes são Samuel Pupo e Miguel Pupo.

O americano John John Florence é o atual campeão, mas decidiu dar uma pausa das ondas em 2025. Os principais rivais dos brasileiros serão o americano Griffin Colapinto, os australianos Jack Robinson e Ethan Ewing e o sul-africano Jordy Smith. Do 1º titulo de Medina, em 2014, até o ano passado, foram sete conquistas do Brasil e três de John Florence. Medina tem três títulos; Filipe, dois; Ítalo e Adriano Souza, um cada um.

No feminino, o Brasil busca vencer pela 1º vez o circuito. A vice campeã olímpica Tati Weston Webb é o principal nome. O futuro do surfe feminino do Brasil está em Luana Silva, que conquistou o título mundial júnior neste mês e esteve na Olimpíada, onde e ficou entre as oito melhores.

As principais rivais das brasileiras serão as americanas Caroline Marks (atual campeã olímpica) e Caitlin Simmers (campeã da temporada 2024), a costa riquenha Brisa Hennessy e a australiana Molly Picklum.

Para esta 1º etapa em Pipeline no Havaí, o Brasil contará com 12 surfistas. O torneio contará com a lenda Kelly Slater, 11 vezes campeão mundial.

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