
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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Começou a temporada 2025 para o judô brasileiro, com a participação nos dois primeiros Grand Slam (GS) da temporada, neste mês de fevereiro, em Paris e Baku. Os três medalhistas olímpicos individuais do Brasil em 2024, Bia Souza, William Lima e Larissa Pimenta, foram poupados. Assim, o Brasil enviou sete atletas para o Grand Slam francês e 13 para o do Azerbaijão, revezando atletas experientes com jovens promessas.
O grande destaque foi Leonardo Gonçalves, na categoria 100 kg. Ele obteve prata nas duas competições. Neste domingo, 15, Leonardo esteve no GS de Baku, no Azerbaijão. Entrou como cabeça de chave, venceu dois atletas russos e perdeu a final para o japonês Dota Arai, bronze no último Mundial. Há duas semanas no Grand Slam de Paris, uma campanha ainda melhor, com vitórias em três lutas e derrota apenas na final para Dzafhar Kostoev, dos Emirados Árabes, mesmo adversário que o eliminou da Olimpíada.
Leonardo tem 28 anos. Não foi à Olimpíada de Tóquio, mas ganhou a vaga de Rafael Buzacarini na Olimpíada de Paris. No individual, perdeu na estreia, mas ajudou a equipe na conquista do bronze. Em Los Angeles-2028, aos 32 anos, terá a Olimpíada da vida. E começa o ciclo com bons resultados e a possibilidade de ser top-5 do ranking mundial.
No GS de Baku a agradável surpresa foi Marcelo Fronckowiak nos 90 kg. Ele venceu três lutas e só parou da decisão do ouro para outro japonês, Sunshiro Murao. Marcelo tem 24 anos e ocupa o 35º posto do ranking. A categoria tem como principal nome, Rafael Macedo, participante de duas Olimpíadas. Com o resultado, Marcelo deve ganhar outras oportunidades na seleção e a chance de já disputar, neste ano, o Campeonato Mundial.
No feminino, o Brasil apostou em várias atletas novatas, exceto Rafaela Silva, que mudou dos 57 kg para os 63 kg e ainda não conseguiu um bom resultado. O destaque em Baku foi o quinto lugar de Jéssica Lima, justamente nos 57 kg. Da equipe de seis atletas que esteve na Olimpíada, duas se aposentaram: Mayra Aguiar e Ketleyn Quadros. Hoje, Bia Souza é o grande nome do judô brasileiro.
No final de fevereiro tem o Grand Slam do Uzbequistão e em março o da Geórgia. A partir dos eventos de maio, em Tajiquistão e Casaquistão, o judô brasileiro já deve ter força máxima, como preparativo para a principal competição do ano, o Mundial em junho na Hungria.
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