
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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Uma das medalhas mais merecidas e comemoradas do Brasil na Olimpíada de 2024 foi a de Caio Bonfim na marcha atlética. Depois de bater na trave em 2016 e somar dois bronzes em mundiais, ele finalmente subiu ao pódio aos 33 anos, com a prata em Paris. E para quem pensava que seria a despedida do atleta, se enganou. No início deste ano ele participou de duas fortes provas no continente asiático e mostrou que pode brigar por mais medalhas.
Na metade de fevereiro, Caio disputou o Campeonato Japonês e terminou em terceiro lugar. O mais importante: estabeleceu novo recorde brasileiro na prova de marcha 20 km, com 1h17m44s. Já no final do mês passado, Caio foi sexto colocado no Grand Prix da China com o tempo de 1h18m20s. Os cinco primeiros colocados foram chineses. Foi a primeira prova nível ouro da temporada do Circuito Mundial de marchas. Os dois tempos de Caio este ano, foram abaixo do que fez na Olimpíada.
No último domingo, competindo em São Paulo, sem adversários do seu nível, Caio venceu com facilidade a Copa Brasil, disputada por 122 atletas. Ele fez o tempo de 1h21m48s. Foi o sétimo título dele na competição. Caio tem duas medalhas de bronze em mundiais: 2017 e 2023. Este ano tem Mundial em setembro no Japão. Cada país só pode ter três atletas, o que limitará o número de chineses e japoneses. Caso conquiste uma nova medalha, Caio será o primeiro brasileiro a ter três medalhas em provas individuais nesta competição. Fabiana Murer do salto com vara, Claudinei Quirino nos 200m e Zequinha Barbosa nos 800m têm duas medalhas cada no evento.
Em 2024, além da medalha olímpica, Caio conquistou pódios em todas as cinco provas disputadas no Tour Mundial. A próxima competição internacional dele será em Rio Maior, Portugal, no dia 12 de abril.
Além de Caio, o atletismo brasileiro tem Alison dos Santos, duas vezes medalhista olímpico nos 400m com barreiras, entre os melhores do mundo. Para este ano, a expectativa é de evolução de Luis Maurício, finalista olímpico no lançamento do dardo. Renan Galina de 20 anos, chegou até a semifinal dos 200m em Paris. Letícia Oro, medalhista no Mundial de 2022 no salto em distância, retornou às competições após ficar fora da Olimpíada por lesão.
O atletismo tem 48 provas olímpicas. Em Paris, o Brasil só brigou por medalha em duas nesta modalidade. Em Tóquio-2020 também foram duas medalhas.
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