
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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Na última semana, aconteceu o sorteio dos grupos da AmeriCup, torneio continental de basquete feminino, que acontecerá no final de junho, no Chile. Esse torneio dará ao campeão a vaga para o Mundial de 2026, na Alemanha. Outras seis seleções disputarão um qualificatório mundial. O evento na Alemanha terá 16 equipes. A seleção brasileira ficou fora dos dois últimos Mundiais, em 2018 e 2022. Também ficou fora das duas últimas Olimpíadas.
Para este ciclo olímpico, a seleção terá o comando de uma norte-americana, Pokey Chatman, 55 anos. Ela dirigiu a equipe de Louisiana na liga universitária americana, chegando à fase final em três temporadas. No Spartak Moscou, conquistou a Euroliga feminina. Depois comandou equipes na WNBA. Já atuava como consultora técnica da seleção e agora assumiu a direção.
Na AmeriCup, o Brasil enfrentará, na primeira fase, Canadá, Argentina, República Dominicana e El Salvador. O Brasil é favorito contra as três últimas seleções e só deve encontrar dificuldades diante do Canadá, que costuma fazer jogos equilibrados contra nossa seleção. No cruzamento, as maiores dificuldades serão contra EUA e Porto Rico.
As americanas não levam suas principais jogadoras da WNBA para disputas continentais. Porém, como o torneio vale vaga ao Mundial para o campeão, é provável que participem com uma equipe forte. O Brasil venceu as duas últimas edições dos Jogos Pan-americanos, porém, Canadá e EUA não contaram com as principais jogadoras.
O objetivo do Brasil neste evento é, no mínimo, terminar entre os quatro melhores. As porto-riquenhas participaram das duas últimas Olimpíadas, mas nossa seleção tem condições de superá-las. No início de 2024, o Brasil teve a grande chance de voltar à Olimpíada ao jogar um Pré-Olímpico em casa. Mas perdeu para Austrália, Sérvia e Alemanha. Com mais esse resultado frustrante, optou-se pela contratação da técnica estrangeira.
A principal jogadora do Brasil hoje é a jovem Kamilla Cardoso, pivô de 2m01, que, aos 23 anos, atua na WNBA com bons números. Chatman espera contar com algumas jogadoras que atuam em universidades americanas, além de aproveitar os destaques da LBF, Liga Brasileira de Basquete, em andamento, com a participação de 11 equipes. Nomes como Gabi Guimarães, Iza Sangalli e Lays devem formar a base da seleção, além das experientes Damiris Dantas e Tainá Paixão.
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