
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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A nova competição mundial do boxe olímpico foi realizada nesta semana em Foz do Iguaçu. A 1ª etapa da Copa do Mundo, organizada pela World Boxing, reuniu 150 atletas de 18 países, incluindo potências da modalidade como Uzbequistão, França, Índia e Grã-Bretanha. O Brasil, apesar da má campanha na Olimpíada de Paris, figura entre as potências da modalidade e conseguiu nove medalhas no total, sendo três ouros.
O maior destaque foi Yuri Falcão. Aos 22 anos, o sobrinho dos medalhistas olímpicos Esquiva e Yamaguchi Falcão venceu a categoria 65 kg com quatro vitórias. A mais importante foi nas quartas de finais, simplesmente contra o atual campeão olímpico dos 71 kg, Asadkhuja Muydinkhujaev.
Na campanha ele também venceu adversários do Cazaquistão, Grã-Bretanha e Índia. Yuri não conseguiu se classificar para a Olimpíada de Paris. Disputou os Jogos Pan-americanos e um qualificatório mundial na categoria 63,5, mas não obteve êxito. Ainda muito jovem, começa com tudo o novo ciclo olímpico.
Outro que brilhou foi Luís Oliveira, o Bolinha, na categoria 60 kg. Ele superou três adversários, incluindo o polonês Pavel Brach na final por nocaute. Bolinha tem 24 anos e na Olimpíada de Paris perdeu na estreia numa luta equilibrada contra um norte-americano. Será outro bom nome no ciclo de Los Angeles.
O 3º ouro do Brasil veio com a experiente Jucielen Romeu. Aos 28 anos e duas Olimpíadas no currículo, ela ficou a uma vitória da medalha em Paris. Neste evento em Foz do Iguaçu, faturou o ouro nos 57 kg. A categoria teve apenas seis inscritas, então Jucielen precisou vencer duas lutas.
Também chegaram às finais pelo Brasil, mas foram derrotados, Kauê Bellini nos 75 kg e Wanderley Holyfield nos 80 kg. Atenção em Kauê. Ele tem 24 anos e venceu um italiano por nocaute.
Um alerta fica para outras categorias femininas: Tatiana Chagas e Caroline Almeida, atletas olímpicas, perderam logo nas estreias. O grande nome do feminino do Brasil, Bia Ferreira, luta agora no boxe profissional, mas não descartou a possibilidade de voltar ao boxe olímpico para os Jogos de Los Angeles.
O Uzbequistão terminou na liderança do quadro de medalhas nesta etapa da Copa do Mundo com cinco ouros e sete medalhas no total. O Brasil ficou em 2º. A próxima etapa será no Cazaquistão, em 30 de junho.
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