
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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Nesta semana foi realizado no Rio de Janeiro, o Troféu Maria Lenk, classificatório para o mundial de esportes aquáticos em julho em Singapura. Doze atletas conseguiram índice e o grande destaque foi o velocista Guilherme Caribé. Fez índice em 3 provas, sendo que em duas delas, obteve marcas espetaculares que lhe colocam com chances de pódio na Ásia. O Brasil saiu zerado na Olimpíada na natação.
Guilherme Caribé tem 22 anos e disputou a Olimpíada de Paris. Nos 100 livres terminou na 10º colocação geral, com o tempo de 48s03. No Maria Lenk, Caribé teve a melhor performance de sua carreira. Com o tempo de 47s10, quebrou o recorde do campeonato que pertencia a Cesar Cielo e ainda fez o melhor tempo do ano de 2025 na prova. Em Paris, esse tempo lhe daria medalha de prata. Se nadar próximo disso no mundial, conseguirá medalha.
Nos 50 livres, o atleta baiano venceu com 21s46, tempo que lhe daria bronze na última Olimpíada. Em Paris, ele fez 22s31, ficando em 33º lugar. Uma evolução absurda. A última prova para a qual conseguiu índice foi a de 50 borboleta, que agora faz parte do programa olímpico.
Ainda na prova de 50 livres, outro índice foi obtido por Victor Alcará, 24 anos e 1m92, com 21s86. Outros classificados no masculino: João Gomes nos 50 peito, Guilherme Basseto nos 50 costas, Stephan Steverink nos 400 medley e o experiente Guilherme Costa nos 400 livres. Guilherme foi o melhor brasileiro em Paris, com o 4º lugar nesta prova e já foi medalhista em mundial.
No feminino o grande destaque foi Stephanie Balduccini, que venceu os 100 livres com novo recorde sul-americano, 53s87. Com esse tempo ela seria 13º em Paris. Stephanie também se classificou para os 200 livres com 1m56s43, tempo que a deixaria em 7º na Olimpíada. No mundial tem chances de duas finais.
Já Gabi Roncatto fez índice para três provas: 400, 800 e 1500 livres. O Brasil pode ainda levar o revezamento 4x200 feminino, com chances de pegar final. Ainda entre as mulheres Bia Bezerra se garantiu no mundial nos 50 borboleta; Letícia Romão nos 1500 livres; Lorrane Oliveira nos 50 livres; e Mafê Costa nos 200 e 400 livres.
Preocupante a situação de provas como os 100 e 200 borboleta, 200 medley, 100 peito e 100 costas, em que o Brasil sempre teve tradição no masculino com nomes como Leo de Deus, Thiago Pereira e Guilherme Guido, e desta vez não teve nenhum atleta com índice.
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