
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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Na última competição internacional importante antes do Mundial da modalidade, o Brasil terminou o Grand Slam do Cazaquistão com seis medalhas de bronze, todas com as mulheres, uma por categoria. Justamente na mais pesada, com a campeã olímpica Bia Souza, nosso País ficou sem pódio. O Mundial ocorrerá de 13 a 20 de junho, na Hungria.
No Cazaquistão, o Brasil levou 17 atletas, sendo dez mulheres e sete homens. A maior expectativa era por Bia Souza. Este ano, ela competiu apenas no tranquilo Campeonato Pan-Americano. Na sua primeira grande competição internacional, acabou perdendo duas lutas para uma chinesa e uma japonesa. Resultado normal. Campeões olímpicos tiram o ano seguinte ao título para descansar, fazer propagandas e recuperar de lesões. Bia deve estar bem melhor fisicamente até o Mundial.
Os bronzes do Brasil vieram com Natasha Ferreira, nos 48kg; Jessica Pereira, nos 52kg; Shirlen Nascimento, nos 57kg; Rafaela Silva, nos 63kg; Luana Carvalho, nos 70kg; e Beatriz Freitas, nos 78kg.
A boa surpresa foi Shirlen Nascimento, 25 anos, que, na campanha da medalha, bateu duas atletas russas e uma italiana. A experiente Rafaela Silva conseguiu seu primeiro resultado importante na nova categoria de 63kg, após várias competições sendo eliminada logo nas primeiras lutas. A medalha de Luana Carvalho veio com ippon contra a italiana Martina Esposito a 5 segundos do fim da luta.
Jessica Pereira conseguiu seu terceiro bronze em Grand Slam. Ela tem uma carreira de altos e baixos, mas deve disputar o Mundial. Beatriz Freitas, 22 anos, e Karol Gimenez surgem como expectativa na categoria 78kg, que teve Mayra Aguiar dominante por mais de uma década. No masculino, o melhor resultado do Brasil no Cazaquistão foi o 5º lugar de Marcelo Fronckowiak, nos 90kg.
A convocação para o Mundial ainda será feita. Os resultados nas etapas de Grand Slam neste ano, com vários novatos entrando na seleção, deixam a expectativa de uma campanha aceitável. Rafael Macedo, nos 90kg, Leo Gonçalvez, nos 100kg, e Michel Augusto, nos 60kg, serão as principais esperanças no Mundial no masculino. O time feminino é mais forte.
Da delegação brasileira de judô que disputou a última Olimpíada, Rafael Baby e Mayra Aguiar se aposentaram. Ketleyn Quadros ainda compete, mas não deve ser mais titular nos 63kg. Os medalhistas Larissa Pimenta e William Lima se recuperam de lesões e ainda não competiram neste ciclo olímpico.
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