Marília Lovatel é escritora, cursou letras na Uece e é mestre em literatura pela UFC. É professora de pós-graduação em escrita literária e redatora publicitária. Tem livros publicados por diversas editoras, entre elas, Scipione, Moderna, EDR, Armazém da Cultura e Aliás. Vários dos seus 12 títulos são adotados em escolas de todo o país, tendo integrado 2 vezes o Catálogo de Bolonha, 2 vezes o PNLD Literário e sido finalista do Prêmio Jabuti 2017.
Antecipamos o Dia das Mães aproveitando que mamãe nos acompanhou (Flipetrópolis), após relutância, porque havia jurado não entrar mais em um avião, dizendo que aos 91 não dava mais. E deu. E ela foi, e tudo correu bem.
No domingo, estávamos hospedados na casa de minha irmã, Flávia Lovatel. Participar da Flipetrópolis com ela e com a amiga Èrica Terra motivou a viagem. A primeira edição do Festival Literário Internacional de Petrópolis aconteceu de 1º a 5 de maio. Reuniu Ana Maria Machado e Conceição Evaristo, as duas homenageadas.
Mais de 250 nomes circularam por lá. Carla Madeira, Itamar Vieira Júnior, Jamil Chade, Jeferson Tenório, Leonardo Boff, Frei Betto, os imortais da ABL Antônio Torres, Ailton Krenak e Zuenir Ventura, minha colega de estudos literários e romancista premiada em sua estreia Taiane Santi Martins, Andréa Pachá, Eliana Alves Cruz, os ministros Luís Roberto Barroso e Cármen Lúcia, Paula Pimenta, Tino Freitas, Leo Cunha, Scholastique Mukasonga, Lucia Riff, João Cândido Portinari, os jornalistas e autores Edney Silvestre, Míriam Leitão, Flávia Oliveira e André Trigueiro, os conhecidos da telinha e da telona Carla Camurati, Maria Ribeiro, Thiago Lacerda, só para citar alguns.
O Palácio de Cristal abrigou livrarias, ladeado por grandes auditórios. Em frente à fonte, um espaço específico para as sessões de autógrafos, e as reproduções da obra de Portinari para crianças espalhadas nos jardins. Foi lindo. Dias em que respiramos literatura e nos preocupamos com as guerras no mundo, com as chuvas no Rio Grande do Sul.
E em que antecipamos o Dia das Mães aproveitando que mamãe nos acompanhou, após relutância, porque havia jurado não entrar mais em um avião, dizendo que aos 91 não dava mais. E deu. E ela foi, e tudo correu bem, e não podíamos perder a oportunidade de comemorar o seu encontro com as duas filhas, ainda que faltasse uma semana para a data da celebração.
A noite de gala, o jantar caprichado, a cesta de mimos, o exuberante buquê de gérberas de cores diversas, a surpresa dela, o sorriso dela, as lágrimas nossas.
Valeu a pena adiantar o calendário familiar. Valeu a pena encher a sala de ternura. Valeu a pena brindar à vida, às mães, à nossa mãe. E não por acaso, mãezinha, na crônica deste domingo, Dia das Mães no calendário oficial, falar sobre a Flipetrópolis é também um pretexto para imaginar seu doce susto ao ler estas palavras que eu dedico a você, retribuindo, com todo o meu amor, o seu.
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