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A paixão tem remédio
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Líder classista, empresário do setor de farmácias, é diretor da Confederação Nacional do Comércio (CNC) desde 2018

A paixão tem remédio

O frio na barriga quase me faz pedir um calmante. Afinal, era preciso conter a adrenalina, concatenar as ideias e construir uma fala breve e atraente que pudesse traduzir o que é ser farmacêutico e o que era trabalhar no ramo de farmácias

No último dia 24, fui homenageado, na Assembleia Legislativa do Ceará, junto com mais 12 colegas de profissão, com uma Sessão Solene em alusão ao Dia Nacional e Estadual do Farmacêutico, proposta pelo deputado Marcos Sobreira, e subscrita pelos deputados Alysson Aguiar e Guilherme Landim.

Como se já não bastasse ser escolhido e convidado como referência num segmento que reúne tantos profissionais capacitados, renomados, dedicados, que formam o canal de saúde mais imediato e acessível à população, também me escalaram para discursar na tribuna, representando os demais homenageados.

Amigos, familiares, imprensa, parlamentares. A casa estava cheia. O frio na barriga quase me faz pedir um calmante. Afinal, era preciso conter a adrenalina, concatenar as ideias e construir uma fala breve e atraente que pudesse traduzir, nas poucas e curtas palavras exigidas por esta nossa sociedade ansiosa, o que é ser farmacêutico e o que era trabalhar no ramo de farmácias.

Bom, eventos como esse, que celebram o que fazemos diariamente pela sociedade, devem nos levar a uma reflexão mais profunda do que apenas uma foto para as redes sociais. Tem de nos fazer refletir se todo o tempo que investimos na função que executamos cotidianamente tem valido a pena. Porque um trabalho sem propósito é uma grande fenda de desperdício por onde se esvazia uma vida.

Se hoje a melhor estratégia para se reter a atenção das pessoas é ter na mente uma historinha com começo, meio e fim – o tal storytelling – eu sempre inicio a contagem de minha trajetória rememorando seu Zé Inácio, dono de uma pequena Farmácia, em São Benedito. Seu Zé não tinha formação, mas tinha experiência.

Não tinha um diploma, mas tinha conhecimento. Não tinha recursos, mas tinha zelo e cuidado com quem dele se socorria. Tanto que se transformou na minha primeira inspiração pessoal, ainda criança, e na minha definitiva aptidão profissional, quando adulto.

No meio dessa trajetória, estamos cá, hoje, com nossa rede de farmácias, servindo à população do Ceará e compreendendo que o cliente nunca pode ser apenas um número, nem a venda reduzida à entrega de um produto: Nosso papel é acolher quem nos busca com um problema e guiá-lo até uma solução.

E, por fim, reforçando a máxima de que o bom profissional também se casa com sua profissão, relembro que minha atração pela farmácia se transformou, também, numa paixão por uma farmacêutica, cuja sensibilidade, doçura e leveza – coisas de Laurinha - têm tornado nossa missão de ajudar as pessoas um projeto, antes de mais nada, de vida.

De uma vida dedicada

De uma vida compartilhada

De uma vida de propósito.

De uma vida longa

Foto do Maurício Filizola

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