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UFC desenvolve publicação com indicadores econômicos
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Jornalista, colunista de Economia da rádio O POVO/CBN; Coordenador de Projetos Especiais do Grupo O POVO DE COMUNICAÇÃO; Co-Autor do livro '50 Anos de Desenvolvimento Industrial do Ceará' e autor dos 'Diálogos Empresariais', dois livros reunindo depoimentos de líderes empreendedores do Estado do Ceará

UFC desenvolve publicação com indicadores econômicos

A Universidade Federal do Ceará estava devendo sua contribuição à pesquisa socioeconômica do nosso Estado
Tipo Análise
Fachada da Reitoria da Universidade Federal do Ceará - UFC em Fortaleza.  (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação Fachada da Reitoria da Universidade Federal do Ceará - UFC em Fortaleza.

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Não existem políticas públicas eficientes sem dados para fundamentá-las. Ao longo das últimas décadas, os estudos do IPECE - Instituto de Pesquisas Econômicas do Ceará, Federação das Indústrias do Ceará, SEBRAE, com o suporte de dados do IBGE, serviram de orientação para essas políticas. Para o Ceará e o Nordeste, os estudos do ETENE, do Banco do Nordeste, cumpriram extraordinário papel como ferramentas de consulta e formulação de políticas. O BNB poderia ter dado mais relevância aos estudos regionais desenvolvidos pelo ETENE nos campos das pesquisas econômicas e sociais da região, fortalecendo essa estrutura de grande legado.

A UFC E SUA CONTRIBUIÇÃO

Ao completar 70 anos, a Universidade Federal do Ceará deu ontem ao Ceará um grande presente, ao fazer circular o número 01 da publicação Indicadores Econômicos. O trabalho é de responsabilidade da Fundação Cetrede, da UFC, sob a coordenação do prof. Francisco Rabelo. Com dezesseis páginas, o trabalho reúne vários indicadores que certamente facilitam a análise da economia do Ceará nos últimos dez anos.

ALTA DEPENDÊNCIA

Um dos setores que chama atenção é o das exportações cearenses. Ao longo desses anos, a nossa pauta foi pesadamente impactada pela siderúrgica do Pecém, que sozinha responde por quase cinquenta por cento de tudo o que o Ceará produz para exportação. Uma única empresa, e portanto alta dependência do setor. Se agregarmos o setor calçadista, o resultado será esses dois setores respondendo por quase sessenta por cento. Um desempenho que há anos não cobre o total das importações do Estado.

E MUITOS OUTROS NÚMEROS

O estudo do CETREDE tem a contribuição de indicadores de diferentes instituições que referendam a qualidade dos dados. E só tende a melhorar com a sua continuidade e inteligência, pois somente com as pesquisas e diagnósticos dessas instituições os governos poderão elaborar com mais precisão seus planejamentos, tendo em mira vencer a pobreza crônica do Nordeste.

Foto do Nazareno Albuquerque

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