
Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.
Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.
O Brasil é considerado um paraíso para a pesquisa clínica em função da sua diversidade e de suas demandas, mas muitos investimentos voavam para longe daqui em função da necessidade de uma regulamentação legal.
Com a nova lei do setor (14.874/2024), que entrará em vigor no próximo dia 27, a expectativa é de que o País entre no radar internacional e passe a participar mais desses estudos. Ontem, a Associação Brasileira de Organizações Representativas de Pesquisa Clínica (Abracro) e a Interfarma promoveram um encontro com jornalistas para falar das expectativas.
Há um otimismo generalizado no setor: a perspectiva é de investimentos de R$ 3 bilhões em novos projetos, com esse marco legal. Vale lembrar que os recursos são da iniciativa privada, que movimentarão o mercado e facilitarão a produção de novos medicamentos e vacinas.
A visão é de que é preciso o aumento da pesquisa científica, com grupos de várias nacionalidades. Um exemplo é o que aconteceu na pandemia da Covid-19, através do compartilhamento da ciência com pesquisadores de lugares diferentes, para facilitar o acesso a soluções inovadoras, que atendam necessidades urgentes.
O governo terá papel importante nesse setor - mas para tornar o ambiente menos hostil. Esse mercado global movimenta US$ 130 bilhões e o Brasil precisa se desenvolver nesse campo, embora tenha empresas robustas e boas universidades. Além de dinheiro, e do emprego e manutenção de pesquisadores de ponta no país, outro benefício decorrente disso poderá ser: custos menores para medicações em diversas áreas, podendo auxiliar diretamente grande parcela da população mais carente e necessitada.
Ainda há outros desafios, como a criação de uma nova instituição para cumprir o que a lei determina, na hora de avaliar os requisitos para a produção de medicamentos.
A Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE) estima que uma em cada 10 mulheres sofrem com endometriose no Brasil. Detalhe: em mais de 30% dos casos, esse problema leva à infertilidade. Portanto, essa é uma questão de saúde pública importante que precisa ser mais discutida. Uma dessas ocasiões para debate será a terceira edição do Fórum de Inclusão para Pacientes com Endometriose (F.I.P.E), que pretende discutir as abordagens relativas ao diagnóstico e ao tratamento da doença. O evento será realizado no próximo dia 24 de agosto (sábado), a partir das 8h30, no BS Tower.
A ação reúne a comunidade médica e o público em geral em torno de duas mesas redondas, ambas mediadas por especialistas em endometriose.
As campanhas de vacinação desempenham um papel fundamental na saúde pública para a erradicação e o controle de doenças infecciosas. A Covid-19 é um grande exemplo, mas é preciso manter a disciplina no calendário de vacinas.
A enfermeira Wládia Medeiros reforça: "Quando vacinamos uma alta porcentagem da população, estamos criando uma barreira de imunidade que protege não só os indivíduos, mas também aqueles que não podem ser vacinados, como recém-nascidos e pessoas em condições médicas específicas. Esse conceito de imunidade de rebanho é fundamental para reduzir a circulação de doenças na comunidade".
Há também outro ponto importante sobre a vacinação: os custos para imunização da população são normalmente menores do que os custos associados aos tratamentos, às internações hospitalares e às perdas de produtividade devido a tais doenças.
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