Os 30 , ou quase, se lembram das tendências na moda, lá nos anos 2000, só quem viveu sabe. Mas o que se deve pensar desse retorno em plenos 2024/2025? Problema ou solução? Retrocesso ou avanço?

Na época, havia a promoção de padrões de beleza distantes, capas de revistas exibiam seus "emagreça 7 kg em uma semana", "estrias, disfarce este mal!", "Sou feliz com o meu corpo" capa estampada por Priscila Fantin, que rufem os tambores, MAGRA?! Dentre tantos exemplos que não listarei por motivos de: existirem milhares. Restrição é um termo bem adequado para a época, e quando relacionamos à mulher, é quase sinônimo.

As roupas que marcavam a cintura baixa, os tops justos, uma gama de insegurança propagada de maneira natural e acessível, aos montes, nas bancas de revista e televisão, por exemplo. A indústria da beleza lucrou e lucra até hoje com essas inseguranças.

O retorno dessas tendências tem impacto positivo ou negativo? Visto que ali por 2017/2018, ganhou-se força à diversidade de corpos e à autoaceitação. Olhando por alto e bem de fora dessa bolha, parece apenas mais um obstáculo imposto para o avanço da mulher. Acho que foi Naomi Wolf que disse que sempre haverá um degrau a mais para estagnar a mulher, quando se atravessa um, mais à frente é esperado que venha outro. E quem lucra com tudo isso, a gente sabe bem, e não são as mulheres.