Sara Oliveira é repórter especial de Cidades do jornal O Povo há 10 anos, com mais de 15 anos de experiência na editoria de Cotidiano/Cidades nos cargos de repórter e editora. Pós-graduada em assessoria de comunicação, estudante de Pedagogia e interessadíssima em temas relacionados a políticas públicas. Uma mulher de 40 anos que teve a experiência de viver em Londres por dois anos, se tornou mãe do Léo (8) e do Cadu (5), e segue apaixonada por praia e pelas descobertas da vida materna e feminina em meio à tanta desigualdade.
Dominó, paciência, sanduíche maluco, dama, baralho, WAR… no Banco Imobiliário, já aprendi que investir nas propriedades certas, na hora certa e com cuidado, lhe dá mais chances de chegar aos resultados esperados
Foto: Sara Oliveira/Arquivo pessoal
Banco Imobiliário foi opção para as férias da criançada
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Nunca fui muito de jogos, nem virtuais e nem de tabuleiro. Fui das bonecas, do brincar de casinha, de carimba… Confesso que alguns jogos de raciocínio nunca me instigaram. Gostava de viver o lúdico de outro jeito. Mas aí corta pra eu com 41 anos, dois filhos, Léo, 8, e Cadu, 5, sozinha em uma casa, em um tempo que um dos maiores desafios é manter as crianças o mínimo possível presas às telas, seus tantos fascínios, facilidades e perigos. O resultado: uma mesa de 1m² ocupada por dias pelo Banco Imobiliário, muitas risadas e diferentes aprendizados.
Descobri como é bom raciocinar junto, conhecendo a si e aos seus. Léo é extremamente habilidoso, desde o primeiro jogo sério que jogamos: o UNO. No jogo de estratégias de guerra, meu Deus, eu perdia muito feio. Por muito até me perguntava se era pouca atenção que eu oferecia (sim, talvez, também) mas mesmo assim eu perdia de lavada muitas vezes. Segui, formei dupla com o Cadu e, entre cartas ao contrário e segredos entregues, fui conquistando meu espaço.
Ainda não jogamos de igual para igual, mas eu descobri naquele momento um dos mais importantes. Voltei a aprender como criança, com a minha criança. Para fazer ele ter mais vida de criança. Com isso, ganhei não só nos inúmeros momentos que temos de gargalhadas, conhecimento e educação, mas também em tentar me concentrar mais. Foco nas estratégias, no que é preciso para chegar onde quero. Me ajuda na desatenção constante e na ansiedade. Isso tudo ao lado de quem eu mais amo nesse mundo.
E se essa descoberta é enorme para mim, imagina para eles, crianças que vivem a explosão do virtual, têm sede dela, querem, mas são protegidos por inúmeras dúvidas e certezas sobre os efeitos desse novo universo. Quando estamos ali, jogando, compartilhamos mais as emoções do medo, da dúvida, da perda, da vitória… sim, já me "troquei com a criança" quando venci pela primeira vez (risos). E o Cadu defendeu o Léo nessa hora. Foi daqueles momentos que ver indivíduos crescerem assusta de tão importante que é.
Dominó, paciência, sanduíche maluco, dama, baralho, WAR… no Banco Imobiliário, já aprendi que investir nas propriedades certas, na hora certa e com cuidado, lhe dá mais chances de chegar aos resultados esperados. Sob o risco de tudo mudar de uma hora para outra. E que você poderá recomeçar quantas vezes for necessário.
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