
Advogado, pós-graduado em Direito Processual Civil e em Direito Imobiliário, professor de Pós-Graduação, síndico, membro de comissões da OAB/CE, fundador do escritório Castelo Branco Bezerra de Menezes Advocacia
Advogado, pós-graduado em Direito Processual Civil e em Direito Imobiliário, professor de Pós-Graduação, síndico, membro de comissões da OAB/CE, fundador do escritório Castelo Branco Bezerra de Menezes Advocacia
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Neste mês de julho completo 18 anos como advogado. Esta idade é bem simbólica para o Direito, pois a partir dela passamos a ter plena responsabilidade não só dos nossos atos civis, mas também dos penais. Ou seja, metaforicamente falando (ou escrevendo), agora sou plenamente capaz dentro dos meus atos na advocacia, podendo até ser preso!
Brincadeiras à parte, 18 anos depois continua sendo uma jornada incrível, explorando a profissão mais democrática e versátil que existe. 18 anos, e o Direito nunca deixou de me surpreender, sempre me encantando com sua diversidade e riqueza de nuances.
Como advogado, fico feliz em saber que de alguma forma apresentei o universo jurídico a tantas pessoas e aonde quer que eu esteja, quero seguir explorando e compartilhando essa paixão.
Mas decidir pelo Direito não foi fácil. Eu, então, com 17 anos, estava com a ficha do vestibular na mão, e tinha que escolher um curso. Por já gostar muito de ler, acabei marcado o curso de Direito.
Porém, e romantizando muito agora este artigo, como é que a gente sabe que tomou a decisão certa? Que não jogou tudo fora e não vai se arrepender? Não sabe! A gente planeja, confabula, se prepara... Ainda assim, todo salto tem um momento de escuro, ainda mais quando se é um adolescente inseguro. Um instante suspenso, não dá pra saber se vamos cair em pé, nem se vamos acertar o lugar.
Mas nunca saberemos se deixarmos de saltar. As maiores faltas não são daquilo que a gente perdeu, mas do que não viveu. Mesmo com medo eu saltei para o Direito, de coração aberto e alma escancarada.
Saltei e agradeço por poder ainda saltar. Hoje salto de mãos dadas com quem pode me acompanhar, feliz por ter com quem saltar, incerto da decisão, mas certo de que tentar sempre é a melhor direção.
Há 5 anos e meio abri meu próprio escritório de advocacia, e ali, foi ano de transição! Posso dizer que me arrisquei e resolvi sair um pouco da minha zona de conforto e fui em busca desse sonho. Mas a felicidade também tem seu preço, mas apesar das perdas e decepções pelo caminho, essa busca tem valido a pena, e no balaço geral posso dizer que houve vitórias sim.
Depois de 18 anos tenho uma certeza, a vida continua apesar das derrotas. E como aprendizado, carrego as palavras do velho Buk: “se vai tentar, vá ate o fim. Senão, nem comece”. Pode ser fim de um relacionamento, relações familiares, empregos, pode ser o fim da sua própria sanidade. Vá até o fim. Pode ser que você seja desprezado, zombado, isolado. E o isolamento vai ser seu momento presente. Todo o resto e um teste de resistência, pra ver o quanto você esta disposto a pagar.
E, em 18 anos, eu fiz, apesar da rejeição e das menores chances. Estive sozinho com Deus, e minhas noites ainda ardem como chamas. Mas continuo fazendo, fazendo. Até o fim. Vou com tudo por todos os caminhos. Essa e a única boa luta que existe.
Ao atingir a maioridade penal na advocacia, depois de toda essa experiência, espero que venham muitos mais anos estudando e descobrindo novos horizontes jurídicos!
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