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Carioca de nascimento, mas há décadas radicado no Ceará, Sérgio Rêdes — ou Serginho Amizade, como era conhecido nos campos —, foi jogador de futebol na década de 1970, tendo sido meia de clubes como Ceará, Fortaleza e Botafogo-RJ. Também foi técnico, é educador físico, professor e escritor. É ainda comentarista esportivo da TVC, colunista do O POVO há mais de 20 anos e é ouvidor da Secretaria do Esporte e Juventude do Estado

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Essa atuação e colocação na tabela do campeonato nacional devolvem ao Fortaleza a condição de estar, nos últimos anos, entre os dez melhores times do País
Tipo Crônica
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Lucero comemora gol no jogo Fortaleza x Palmeiras, no Castelão, pela Série A 2024 (Foto: Davi Rocha/Especial para O POVO)
Foto: Davi Rocha/Especial para O POVO Lucero comemora gol no jogo Fortaleza x Palmeiras, no Castelão, pela Série A 2024

Magnífica a vitória do Fortaleza sobre o Palmeiras. Não é todo dia que o Palmeiras perde e, por três gols de diferença, é mais raro ainda. Pelo meio, os tricolores duplicavam a marcação e, quando o ataque era feito pelos lados, a marcação era triplicada.

A marcação foi perfeita. Não lembro de ter havido nenhum vacilo. E aí, meu caro e prezado torcedor leonino, temos que tirar o chapéu para esse ladrão de bolas chamado Pedro Augusto. Pedro Augusto? Sim! Ele mesmo. Aquele que perdeu um pênalti contra a LDU.

Se, do ponto de vista das manobras defensivas, o Fortaleza fez uma partida perfeita, o mesmo pode-se dizer das manobras ofensivas. Ao recuperar a posse de bola, os jogadores saíam rapidamente para o ataque através de deslocamentos e passes rápidos.

O primeiro gol, uma pintura. Pikachu lançou Lucero, que com a bola dominada, invadiu a área pelo lado esquerdo. Fingiu que ia para a direita e continuou pela esquerda. O goleiro se abaixou para diminuir o ângulo. Lucero chutou por cima e a bola entrou no alto. Parecia o Cacá jogando futebol de salão.

O segundo, uma obra prima. Na entrada da área, pelo lado direito, Pikachu calculou mentalmente: cinco passadas para um zagueiro chegar, quatro para o outro, e o Lucero só precisa de três. Rolou para Lucero, que chegou de acordo com o pensar. A bola entrou no ângulo.

O terceiro, uma maravilha. Bruno Pacheco tocou a bola para Pedro Rocha e correu para a tabela. Pedro Rocha devolveu-a no espaço correto. Bruno Pacheco, aproveitando o passe exato, no tempo e no espaço, saiu driblando e tocou no lado esquerdo do goleiro.

Essa atuação e colocação na tabela do campeonato nacional devolvem ao Fortaleza a condição de estar, nos últimos anos, entre os dez melhores times do País. Não é fácil! Neste semestre, que termina agora, no final de junho, o Fortaleza jogou 48 vezes.

Foto do Sérgio Rêdes

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