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O Leão embalou
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O ex-jogador Sérgio Redes, ou

O Leão embalou

Embora vez por outra discorde do Vojvoda, termino por compreender suas intervenções, porque, na maioria das vezes, o resultado acaba sendo positivo
Tipo Crônica
Jogadores do Fortaleza comemoram gol no jogo Fortaleza x Vitória, no Castelão, pelo Campeonato Brasileiro Série A 2024 (Foto: Davi Rocha/Especial para O POVO)
Foto: Davi Rocha/Especial para O POVO Jogadores do Fortaleza comemoram gol no jogo Fortaleza x Vitória, no Castelão, pelo Campeonato Brasileiro Série A 2024

Numa dessas esquinas da vida, encontro o tricolor Ataliba, que não diz nada e abre o sorriso. Sétimo lugar na tabela de classificação, venceu os três últimos jogos e tem um saldo positivo de três gols. De uns anos para cá, o Fortaleza tem dado muitas alegrias.

Subir da terceira para a primeira divisão foi uma delas. Essa ascensão, que teve um momento fulgurante como campeão brasileiro da Série B, além do trabalho da diretoria, teve o dedo do Rogério Ceni. A contratação do técnico Vojvoda foi um tiro na mosca.

E aí, meu caro leitor, embora vez por outra discorde do Vojvoda, por escalar jogador que não tenha característica para executar determinada função, termino por compreender suas intervenções, porque, na maioria das vezes, o resultado acaba sendo positivo.

Foi num time de subúrbio que ouvi pela primeira vez: uma boa equipe deve ter uma espinha dorsal. Nos meus tempos de guri, essa sustentação era dada por um bom goleiro, um bom zagueiro, um bom jogador de meio de campo e um centroavante artilheiro.

Quando o Fortaleza vai entrar em campo, presto atenção na escalação e, na maioria das vezes, vejo a espinha dorsal mantida conforme aprendi. João Ricardo é o goleiro, Brítez é o zagueiro, Pochettino é o meio-campo e o centroavante artilheiro é o Lucero.

Uma espinha dorsal definida e que está presente na maioria dos jogos. É ela quem realiza a comunicação com o sistema nervoso central da equipe. Nunca podemos esquecer que ela é uma estrutura do esqueleto, formada por ossos, unidos por meio de articulações.

E aí não se desmerece outros jogadores ao escrever isso. Breno Lopes substituiu Moisés em um momento que ele tinha recuperado sua antiga forma e tinha feito três gols contra o Sport, na semifinal da Copa do Nordeste. Até que se mostre o contrário, Breno Lopes é o titular.

Os exemplos são muitos, porque o elenco é muito bom e compõe, como se fossem vértebras, ossos e articulações, a espinha dorsal da equipe. Vojvoda, com seu jeito franciscano, anda com um passarinho no ombro por onde vá, mas tem o seu elenco na mão.

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