Carioca de nascimento, mas há décadas radicado no Ceará, Sérgio Rêdes — ou Serginho Amizade, como era conhecido nos campos —, foi jogador de futebol na década de 1970, tendo sido meia de clubes como Ceará, Fortaleza e Botafogo-RJ. Também foi técnico, é educador físico, professor e escritor. É ainda comentarista esportivo da TVC, colunista do O POVO há mais de 20 anos e é ouvidor da Secretaria do Esporte e Juventude do Estado
Foto: Aurélio Alves / O POVO
Erick Pulga, Aylon e Saulo Mineiro foram os artilheiros do Ceará na temporada 2024
Os alvinegros tinham jogado a toalha depois que o Ceará perdeu para Chapecoense e Coritiba, mas a goleada (4 a 0) sobre o Vila Nova reacendeu as esperanças de voltar para a Primeira Divisão. Uma vitória sobre o Brusque, logo mais, manterá a chama acesa.
O site da Band postou uma matéria considerando as 10 últimas edições da Série B e informa que um clube precisa de, no mínimo, 63 pontos ao término do campeonato para subir de divisão. O Ceará, atualmente, tem 42. Vai precisar de mais 21.
Tem ainda dez jogos pela frente. Enfrenta Brusque, Ponte Preta, Paysandu, Avaí e América-MG no Castelão e sai de casa contra Sport, Ituano, Santos, Botafogo-SP e Guarani. Uma soma simples de resultados sinaliza sete vitórias para lutar por uma vaga.
Não vai ser fácil. Aliás, como escreveu o Fernando Graziani, no O POVO de sábado passado, a campanha tem que ser quase perfeita. Tem o melhor ataque do campeonato, com 45 gols. Os principais artilheiros são Aylon e Erick Pulga, com 9 gols, e Saulo e Facundo Barceló, com 6 gols.
Como ressaltamos acima, o ataque é o ponto forte da equipe e as jogadas ofensivas se concentram no lado esquerdo: Mateus Bahia, Lucas Mugni e Erick Pulga trocam passes e se deslocam no espaço vazio, criando sempre dificuldades para os adversários.
O lado direito fica por conta de Aylon e Saulo, que revezam de posição. Aylon tem boa técnica, Saulo tem suas limitações, mas impõe força, vontade e coragem. Joga com tanta disposição que passa a impressão que vai à bola como um faminto vai a um prato de comida.
A MPB tem uma música que diz que o que dá para rir, dá para chorar/ questão só de peso e medida. Mateus Bahia, com a bola no pé, apoia muito bem, mas tem dificuldades defensivas. A defesa vaza muito pelo lado esquerdo. É como se o Vovô tivesse um pecado original.
O time melhorou com Léo Condé, porém, quando mais se esperava, vieram os resultados negativos fora de casa. Não há tempo para críticas ou reclamações. O importante é que o Ceará está no páreo e pensar que a esperança não é a última que morre, e sim a primeira que nasce.
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