Carioca de nascimento, mas há décadas radicado no Ceará, Sérgio Rêdes — ou Serginho Amizade, como era conhecido nos campos —, foi jogador de futebol na década de 1970, tendo sido meia de clubes como Ceará, Fortaleza e Botafogo-RJ. Também foi técnico, é educador físico, professor e escritor. É ainda comentarista esportivo da TVC, colunista do O POVO há mais de 20 anos e é ouvidor da Secretaria do Esporte e Juventude do Estado
Reflexões sobre o momento do Tricolor do Pici, durante turbulência em início de ano
Foto: Lucas Emanuel/FCF
Zagueiro David Luiz foi a contratação mais chamativa do Fortaleza para 2025
Três derrotas seguidas neste início de ano e as vaias começam a aparecer. Natural! Os mais apressados já começam a soltar umas bruxas para sobrevoarem o Pici. Vojvoda passou um sufoco parecido que o levou a ser lanterna num primeiro turno da série A em 2023.
De qualquer forma, ninguém esperava isso porque uma das metas já atingidas pelo Fortaleza diz respeito às contratações. Pelo fato de já ter um elenco formado no passar dos anos, se dava ao luxo de ir ao mercado e escolher um jogador que executasse as funções necessárias.
Uma contratação discutível foi a do zagueiro David Luiz. Os que não queriam, alegavam que se contundia a toda hora por conta da idade e não tinha mais velocidade. Os defensores diziam ser um nome reconhecido mundialmente, batia bem as faltas e passava a bola muito bem.
Depois de ter jogado uma partida e meia, verificou-se que os dois lados tinham razão. Durante um dos jogos faltou velocidade e acabou se contundindo e também deu passes. Impressionante a precisão nos passes. Espaço, tempo e movimentação dos jogadores.
Levando-se em consideração que o futebol jogado hoje em dia, em todos os lugares do mundo, organiza sua parte tática a partir do conceito que não existe mais posição e sim função, é necessário que todo jogador compreenda as movimentações dentro do campo.
Vojvoda encontra dificuldades ofensivas pelo lado direito. Sem querer tirar as qualidades de Marinho que faz do drible e das finalizações sua grande arma. Esse individualismo na maioria das vezes não dá certo porque a tendência do Marinho é se irritar com as faltas que sofre.
A ala direita formada por Tinga e Pikachu faz falta. Não sei se andam sendo poupados por questão física ou por decisão do técnico. É notório que, devido à idade, os dois não aguentam esse calendário suicida, mas quando estão bem dá gosto vê-los jogar até porque ainda são artilheiros.
Tem torcedor que se queixa de Vojvoda não definir o time titular. Por enquanto, até poderia, mas ele prefere fazer um rodízio porque sabe que daqui a pouco o Fortaleza vai jogar Copa do Nordeste, Copa do Brasil, Libertadores e Campeonato Nacional e haja jogador.
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