
Por Hamilton Nogueira. Pedagogo, jornalista, ex-analista de sistemas e mestre em Ciência Política com trabalho em Desinformação. Escreve sobre Tecnologia na perspectiva do comportamento, desenvolvimento e esperança de dias melhores
Por Hamilton Nogueira. Pedagogo, jornalista, ex-analista de sistemas e mestre em Ciência Política com trabalho em Desinformação. Escreve sobre Tecnologia na perspectiva do comportamento, desenvolvimento e esperança de dias melhores
Quando se comemora a chegada de um Data Center a uma cidade ou estado, normalmente isso vem acompanhado de um tom efusivo. Mas venho me perguntando qual a contribuição efetiva que o equipamento tem a oferecer àquela localidade. Uma vez que um Data Center tem pouquíssimas pessoas trabalhando e o nível de automação é altíssimo. Excetuando a diminuição da latência na transferência de dados, que deve ser comemorada apenas por quem faz cirurgia robótica, quais os benefícios gerados para a população local? Não gera tanto imposto, não emprega muito, e capacita gente que pode estar remota em outro país.
Pois bem, essa pergunta começou a ser respondida na última quinta-feira, em visita ao Data Center da cearense Hostweb, no bairro Serrinha. Wladimir Soares, CEO da empresa diz que o Data Center que só vende ou aluga espaço no mundo digital, de fato contribui com muito pouco. E compara com a modelagem do seu negócio, cuja oferta diz respeito não apenas a comercialização do espaço em Cloud, mas também a oferta de diversos serviços de manutenção, segurança, disponibilidade e continuidade que, esses sim, empregam um número crescente de pessoas. A riqueza, então, está no valor agregado que é proporcionado com o serviço, não com o espaço propriamente dito.
Duas startups do Grupo Utei foram selecionadas entre as 250 startups aprovadas no Programa Startup Nordeste - Ceará, do Sebrae. São elas: Prefeitura Eficiente e Eventoverso. A primeira é categorizada como uma GovTech, e atua na transformação digital de gestões municipais. A segunda é um multiverso para eventos online. O grupo Utei é cearense, atua desde 2014 e se posiciona como capacitada para "atender toda a jornada do cliente a partir da ideia até o lançamento de um produto tecnológico".
Governador Elmano de Freitas assinou lei que promete incentivar a inovação e a pesquisa científica e tecnológica no Ceará. Basicamente a lei atua na viabilidade jurídica, alinhando o Ceará ao Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação federal. Mas também institui a política Estadual de Estímulo, Incentivo e Promoção ao Desenvolvimento Local de Startups e de Empreendimentos Inovadores. Aproveita o embalo e passa a adotar melhor controle por resultados na avaliação de projetos do setor.
A roaming internacional da Vivo, chamado Vivo Travel, agora se estende aos clientes do pré-pago, controle e easy. Pós-pagos já roteavam normalmente. Mas clientes do pré-pago tinham a prática de comprar outro chip no exterior. Não precisará mais. Além disso a operadora anuncia redução na tarifa. O valor do mega que era utilizado nos Estados Unidos, por exemplo, custava R$ 0,19. Agora vai custar R$ 0,01. A Vivo atende em mais de 175 países.
A Carteira Digital de Trânsito (CDT) completa sete anos. Na tela, agora, estão disponíveis a CNH, indicação do real infrator, desconto de até 40% no pagamento de multas, venda digital de veículos, identificação pessoal, entre outros. Nos últimos 12 meses, mais de 6,9 bilhões de acessos atestam a usabilidade e praticidade. Tem mais números. Foram 39 milhões de documentos emitidos e por meio da plataforma foi possível chegar à incrível marca de mais de 923 mil vendas digitais de veículos, além de 88 milhões de notificações via Sistema de Notificação Eletrônica (SNE). Na tecnologia o termo "revolução" é senso comum e deve ser usado com cuidado, porém se neste caso não se tratar disso, chegamos bem perto.
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