
Por Hamilton Nogueira. Pedagogo, jornalista, ex-analista de sistemas e mestre em Ciência Política com trabalho em Desinformação. Escreve sobre Tecnologia na perspectiva do comportamento, desenvolvimento e esperança de dias melhores
Por Hamilton Nogueira. Pedagogo, jornalista, ex-analista de sistemas e mestre em Ciência Política com trabalho em Desinformação. Escreve sobre Tecnologia na perspectiva do comportamento, desenvolvimento e esperança de dias melhores
Começou a tramitar na Assembleia Legislativa do Estado, um projeto que estabelece diretrizes para ações de letramento digital nas escolas públicas do Estado do Ceará. Registra a "ênfase em Inteligência Artificial", mas nem precisaria. É que nosso desafio verdadeiro é colocar a maior quantidade de pessoas na mesma página.
Por mesma página, consideremos: ser crítico em relação à nova vida digital e as informações circulantes, defender-se da sedução dos algoritmos sabendo como funcionam, aceitar que programação é um ato de manuseio de linguagem tal qual escrever em português, usar o básico das planilhas e editores de textos e afins, comportamento em rede civilizado e adequado, hardware e software básico, malefícios e benefícios das redes sociais, empreendedorismo digital e mais um ou outro.
Tudo bem, aceito seu argumento. De fato, colocar na mesma página a população de uma cidade já é algo que beira o impossível, então imagine a população de um estado inteiro. Mas não é por isso que não devamos tentar.
Sendo assim, letramento digital na escola pública cearense, como quer Acrísio Sena, autor do projeto, é simples e complexo. Simples porque não há quem diga que não é necessário. Complexo porque devemos entender que capacitar uma geração inteira para o manuseio de tantas ferramentas demanda tempo, dinheiro, e muito esforço. Além de quê os resultados não são facilmente percebidos.
Há um agravante: historicamente não fizemos o dever de casa que seria proporcionar o básico para todo mundo. E por básico deve-se entender: esgotamento sanitário, alfabetização, alimentação e proteção contra as maldades do mundo. Então propor letramento digital, é mais desafiador, mas repito necessário.
O Neuropsicocentro é uma clínica multidisciplinar especializada no atendimento de autistas, e lançou um aplicativo, desenvolvido em parceria com a startup Neurobrinq, de nome Toyt. Combinando inteligência artificial e terapia, a ferramenta auxilia no desenvolvimento de crianças autistas ao simular situações do cotidiano em um ambiente virtual. Dessa forma, trabalham aprendizado e autonomia de maneira lúdica.
Sobre o assunto, recomendo a mais recente live do Tecnosfera que está lá no YouTube do O POVO com as psicólogas Clarissa Leão e Silviane Andrade.
Vivo Mobile é um nome familiar para você, mas não é bem o que se imagina. Trata-se de uma marca chinesa de aparelhos celulares, cuja entrada no mercado oficial brasileiro já está acontecendo. Para não conflitar com a operadora Vivo, adotará o nome Jovi. A produção local será na Zona Franca de Manaus, e a promessa é que os aparelhos estejam no mercado ainda nesse primeiro semestre.
Do ponto de vista tecnológico eu não preciso dizer pra você a capacidade de pesquisa e inovação da China. Logo, podemos esperar um concorrente de peso para provocar o mercado aqui.
A Natura anuncia a abertura das inscrições para o Natura Innovation Challenge 2025. Trata-se de um programa de aceleração voltado para startups com soluções inovadoras para a venda direta. Quer reinventar o papel das Consultoras de Beleza. As inscrições estarão abertas até 11 de maio e tem como objetivo selecionar entre 7 e 10 startups para criar soluções inovadoras.
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