
Por Hamilton Nogueira. Pedagogo, jornalista, ex-analista de sistemas e mestre em Ciência Política com trabalho em Desinformação. Escreve sobre Tecnologia na perspectiva do comportamento, desenvolvimento e esperança de dias melhores
Por Hamilton Nogueira. Pedagogo, jornalista, ex-analista de sistemas e mestre em Ciência Política com trabalho em Desinformação. Escreve sobre Tecnologia na perspectiva do comportamento, desenvolvimento e esperança de dias melhores
A Bienal do Livro do Ceará, terminada há poucos dias, se apresenta como "a mais interativa do Norte-Nordeste". O lirismo digital do "entre cliques, pixels e páginas" nos desperta para uma realidade estranha: nunca se leu tanto. Nunca tanto conteúdo foi consumido.
Podemos até entrar no debate a respeito da qualidade média dessa massa colossal de informações, dancinhas com legendas, textos de autoajuda, filosofias baratas, poesias de verdade, dicas para emagrecer, lamentos, despedidas do emprego em busca de novos desafios, e tudo mais. Porém, convenhamos, o consumo é insano. Logo, nunca se leu tanto.
A exemplo do Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, cuja exposição é sedutora porque abusa dos efeitos digitais, passamos a entender que não dá para brigar com o novo, porque ele sempre vem. O papel é legal, mas a prática da leitura é que é a grande chave para o melhor entendimento. Seja lá em que plataforma for.
A XV Bienal recebeu, em seus dez dias, 450 mil visitantes, contou com mais de 600 atividades culturais e atingiu o recorde de vendas. Foram cerca de R$ 13 milhões comercializados. Para atingir esses números, ofertou atrações literárias e culturais usando a tecitura da tecnologia para fazer chegar palavras por meio de telas, fones de ouvido, videogames, óculos de realidade aumentada, projeções, totens Busca Livros, plataformas, TikTok, podcasts, comunidades de leitores em espaços digitais, videocasts, audiobooks e Youtube. Fez como o artista, foi onde o povo está.
Ah, aceitava PIX.
Gabriel Gurgueira anuncia o retorno à Casa Azul, a fim de liderar a aceleração de startups e impulsionar iniciativas de impacto social. Gabriel cresceu entre as prateleiras dos supermercados da família. Mais tarde refinou o conhecimento no Instituto Federal de Tecnologia do Ceará (IFCE), Apple Academy e Universidade Federal do Ceará (UFC). Fundou o Mercadapp, um aplicativo personalizável, com plataforma de gestão e diversas soluções para empresas do setor supermercadista, inclusive com integração ERP. Foi acelerado pela Casa Azul. Escalou seu negócio e o vendeu. Agora volta ao batente para contribuir com sua experiência.
O Instituto Atlântico recebe, até o dia 4 de maio, inscrições para sete cursos gratuitos promovidos em parceria com a Softex e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Destinado a estudantes universitários matriculados em cursos de graduação, tecnólogo e licenciatura, além de profissionais que em transição de carreira. São 424 vagas para formações em nível básico em Ciência de Dados, Machine Learning, Experiência do Usuário e outros. Link de inscrição na coluna de tecnologia no Portal O POVO.
A Microsoft Brasil está com inscrições abertas para o programa 'Elas na IA', voltado especialmente para mulheres que buscam obter conhecimentos práticos em Inteligência Artificial. Está em sua 8ª edição, e faz parte de uma série de iniciativas organizadas pelo grupo Women at Microsoft, formado por funcionários da Microsoft que estimulam mulheres na tecnologia. Inscrições abertas entre os dias 1 e 19 de maio. Aulas pelo canal do YouTube.
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