
Por Hamilton Nogueira. Pedagogo, jornalista, ex-analista de sistemas e mestre em Ciência Política com trabalho em Desinformação. Escreve sobre Tecnologia na perspectiva do comportamento, desenvolvimento e esperança de dias melhores
Por Hamilton Nogueira. Pedagogo, jornalista, ex-analista de sistemas e mestre em Ciência Política com trabalho em Desinformação. Escreve sobre Tecnologia na perspectiva do comportamento, desenvolvimento e esperança de dias melhores
A produtora de aço ArcelorMittal tem seu iNO.VC (leia inove-se), que se trata de um programa de transformação digital do segmento de aços planos no Brasil. O Instituto Atlântico tem como horizonte a promoção de inovação tecnológica em todo o País. Já a Casa Azul Ventures, opera venture capital a partir do Ceará e se espraia pelo Norte e Nordeste.
Pois bem, participaram de encontro inédito essa semana, com o ecossistema de inovação cearense, funcionários, líderes das empresas e ArcelorMittal Pecém, somadas a algumas startups com caráter e soluções disruptivas voltadas às áreas de peopletech e indtech.
Era networking, era conexão, era pitch, era didático. Tudo junto e misturado. A dinâmica atendia à urgência dos novos tempos. Speed dating, mesa redonda e apresentações de cerca de 10 startups. O evento, cuja tecitura dialogava fortemente com transformação digital, abordava justamente os pilares disso: estratégia, cultura, experiência do cliente, tecnologia e análise de dados.
Fabíola Murta, uma mineira que trabalha no Espírito Santo na posição de Gerente de Transformação Digital da ArcelorMittal Aços Planos América Latina, fala sobre um processo fundado em cocriação. Algo que "empodera o usuário". Ela explica que essa mudança de modelo mental, enobrece o papel do funcionário, ao invés de ameaçar sua empregabilidade. "O que é operacional o sistema pode fazer, mas o que é analítico, é só ele, a cabeça dele, de antecipar problemas", comenta.
Fabíola diz que faz missões em diversos estados do Brasil, e percebeu com "grata surpresa ao ver quão maduro o estado do Ceará é com as startups" citando a divisão em macro-regiões do estado. Anuncia para breve sua primeira viagem a Juazeiro do Norte com olhar voltado para a descoberta de indtechs no Cariri.
Ceará Tech Hub debaterá o futuro dos data centers no Nordeste. Promovido pela Fundação Cultural Nipônica Brasileira, ocorre no dia 23 de maio, para discutir impactos estratégicos, econômicos e tecnológicos da implantação de data centers no Ceará, colocando o estado no centro da transformação digital nacional. Entre os nomes confirmados estão Roberto Campos Neto (ex-presidente do Banco Central), Carlos Baigorri (presidente da Anatel), José Roberto Nogueira (CEO da Brisanet), Rodrigo Abreu (ex-CEO da Oi e atual Operating Partner da Pátria Investimentos), Danilo Forte (Deputado Federal), Igor Lucena (CEO da Amero Group). Importante lembrar que Data Center é um recurso tecnológico de grande automação, que provoca outros setores como telecomunicação, segurança cibernética, cabos, sensores, conectores, infraestrutura citadina inclusive. Países com geração de energia limpa têm alta competitividade para abrigá-los.
A Fortes Tecnologia celebra 35 anos de atuação nacional. Tem sede em Fortaleza e expertise em sistemas de gestão de pessoas, contábil, fiscal e financeira. Apresenta os seguintes números: mais de 100 mil usuários ativos, impulsionamento de mais de 700 mil negócios e influência direta em 5 milhões de profissionais em todo o país. Mais: cerca de 900 colaboradores. Defende um modelo de crescimento orgânico, “sem aportes de fundos de investimento, o que garante autonomia e consistência no desenvolvimento de seus produtos”. Tem seu lado de qualificação, que é estratégico, além de necessário nesse mercado de tanta exigência. Trata-se do Fortes Academy.
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