Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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Enfrentando sua primeira eleição em Fortaleza com uma pulverização maior de candidaturas de centro-direita e direita, o pré-candidato Capitão Wagner (União) destacou nesta sexta-feira, 26, pontos em que se diferenciaria de André Fernandes (PL) e Eduardo Girão (Novo), outros concorrentes que buscam o eleitorado conservador do município.
“Acho que o comportamento, a demonstração de que a gente conhece a cidade. Não quero desmerecer qualquer dos candidatos, pelo contrário, o que quero é juntar, quero unir esse campo (da direita), para a gente ir para uma eleição com mais tranquilidade”, disse Wagner, após ser questionado sobre o tema em entrevista à Rádio O POVO/CBN.
“É muito claro que quem mais conhece a cidade de Fortaleza entre todos os candidatos, não só os de direita, mas também de centro e esquerda, acredito que sou eu. Porque já disputei duas vezes eleição para prefeito, sempre morei na cidade de Fortaleza”, diz, destacando também o diferencial de ter “raízes fortalecidas” na periferia da Capital.
“Sempre tive minhas bases fortalecidas na periferia de Fortaleza. Em determinado momento tivemos um fortalecimento do eleitorado também na região mais nobre da cidade, mas acredito que esse fortalecimento que a gente tem na periferia, de ter trabalhado a vida toda na periferia, ter tido minha família todo esse período na periferia, vai me ajudar a me diferenciar de outras candidaturas. Sem desmerecer nenhum dos outros”, continua.
As declarações ocorrem no momento em que Wagner perde a “exclusividade” entre o eleitorado de direita na Capital. Em 2020, tiveram votação expressiva na disputa, além de Wagner, apenas candidaturas do PDT e do PT, com José Sarto (PDT) e Luizianne Lins (PT). Neste ano, no entanto, entram na disputa também André Fernandes e Eduardo Girão.
Wagner diz ainda acreditar, no entanto, na possibilidade de uma união entre candidaturas de centro-direita e direita até julho deste ano. “Ainda tem muita água para passar por baixo da ponte até julho, no período das convenções. Muita coisa pode acontecer até lá”, diz. “Mas se for esse cenário, na hora que a gente perde parte do eleitorado, outra parte acaba sendo absorvida por conta do discurso, das propostas”, afirma.
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