Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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A deputada Luana Ribeiro (Cidadania) entrou nesta semana com comunicação oficial na Assembleia Legislativa do Ceará para alterar seu nome na tribuna da Casa. Com a mudança, a deputada passará a se chamar oficialmente como “Luana Régia”.
A mudança segue movimento semelhante do prefeito de Cascavel, Tiago Ribeiro, marido de Luana. Eleito em 2020 com o sobrenome Ribeiro, o prefeito alterou o nome em suas redes sociais oficiais, passando a usar o sobrenome Lutiani.
A mudança dos nomes ocorre após duro racha entre os dois e o ex-prefeito de Cascavel Tino Ribeiro, pai de Tiago e sogro de Luana. Em fevereiro, a deputada chegou a registrar ganhar medida protetiva na Justiça contra o ex-prefeito, após registrar Boletim de Ocorrência relatando ameaças e xingamentos.
No registro, Luana diz que Tino “persegue” ela e o marido, o atual prefeito Tiago Ribeiro (PT), por “motivos políticos”. “Eduardo tem um comportamento grosseiro e um complexo de superioridade e por isso não aceita ser contrariado”, relata a deputada.
Na noite do registro do Boletim de Ocorrência, Luana diz ter recebido uma mensagem de áudio do ex-prefeito com uma série de ataques contra ela e o marido. No áudio, Tino chegaria a chamar a deputada de “deputadazinha orelha seca” e “vagabunda”, além de atribuir a eleição dela e do marido à sua atuação como prefeito de Cascavel. "Vocês devem tudo a mim", diz o ex-gestor.
Procurado pela coluna à época, Tino evitou citar diretamente a deputada, mas se defendeu das acusações. Em conversa por telefone, o ex-prefeito e ex-deputado estadual do Ceará afirmou que nunca ameaçou qualquer adversário político, “quanto mais qualquer uma das quatro noras”. O ex-prefeito diz ainda que defende a paz e o diálogo e que sua função como sogro é defender e dar segurança às noras e aos netos.
O ex-prefeito diz ainda não entender a situação, afirmando que sempre atuou para apaziguar conflitos do filho com vereadores, empresários e até com o governador Elmano de Freitas (PT). Por fim, diz confiar na “Justiça de Deus” para resolver o “mal estar”.
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