
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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O governador Elmano de Freitas (PT) participou nesta segunda-feira, 3, de evento de posse do novo secretário da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, Roberto Sá. Durante o evento, o petista fez fala dura de olho no combate à criminalidade no Estado, destacando que o tema passará agora a ser prioridade “política, orçamentária e financeira” da gestão.
Neste sentido, o petista destacou principalmente a necessidade de reforço no policiamento ostensivo do Estado, ampliando a “presença” do Estado nas ruas. Outra questão destacada pelo governador foi no investimento para melhoria de ações investigativas no Estado.
“O nosso povo tem que ver nós na rua, tem que ter policial para não deixar ter furto e roubo. E aquele que pratica homicídio nós vamos garantir mais condições para investigar e prender. A segurança pública do Ceará se transforma ainda mais, nesse momento, na prioridade política, orçamentária e financeira”, afirma o governador.
“Eu não medirei esforços aos senhores e senhoras da forças de segurança para darmos à população o resultado que vocês querem dar”, disse, recebendo aplausos de agentes da segurança presentes no ato. “Forças criminosas, tratem de ir embora do Ceará, porque aqui vocês não ficarão para aterrorizar a população”, disse ainda o governador.
A mudança de tom do governo Elmano de Freitas na área da segurança ocorre dias após a saída de Samuel Elânio do comando da SSPDS. Já cotigada internamente há várias semanas, a demissão acabou sendo antecipada após declaração do secretário classificando o atual índice de homicídios do Estado como “razoável”.
Desde então, cresceram pressões internas para que o governador “puxasse para si” a questão da segurança, inclusive com falas mais duras sobre o tema. Nos últimos meses, vários dos principais adversários da gestão no Estado, como o ex-secretário Capitão Wagner (União) e o ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT), tem criticado justamente uma “ausência” de Elmano no debate da segurança pública. (com informações do repórter Yuri Gomes)
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