Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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Em palestra na Assembleia Legislativa de Roraima na última sexta-feira, 21, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) afirmou que facções criminosas estariam cobrando até R$60 mil de candidatos a vereador para entrarem em bairros periféricos de Sobral.
A afirmativa, no entanto, é mais uma para a lista de declarações polêmicas do ex-ministro que não são acompanhadas de provas. “Na minha cidade não se entra um candidato a vereador na periferia se não pagar 60 mil reais a uma facção, isso é a vida do Brasil, não temos mais autoridade, leis. É a selva do mais forte”, destacou Ciro sem citar detalhes ou indícios que confirmem sua alegação.
No evento, Ciro abordou, dentre outras questões, a conjuntura política do Brasil no cenário mundial atual e como Roraima se encaixa no contexto de desenvolvimento da Amazônia. O ex-presidenciável ainda comentou sobre migração e fez um apanhado histórico de eventos mundiais que impactam o cenário nacional.
Ainda durante a explanação, Ciro comentou sobre a “holding do crime” que segundo ele se estabeleceu no Brasil. Com ênfase nas facções criminosas, Ciro Gomes afirmou que “quem manda em Fortaleza são as facções”.
A palestra de Ciro contou com a presença de autoridades públicas, parlamentares estaduais e federais e da população no plenário Noêmia Bastos Amazonas. No evento, Ciro Gomes foi homenageado com a medalha “Ordem do Mérito Legislativo”.
A proposição foi do presidente da Casa, deputado Soldado Sampaio (Republicanos-RR). A Ordem do Mérito Legislativo é concedida a personalidades do cenário de Roraima ou nacional pelos relevantes serviços prestados e vinculados ao cumprimento do interesse público.
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