
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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O ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT) descartou grandes impactos de “padrinhos políticos” na eleição da Capital. Apontado como um dos padrinhos com maior influência positiva pela pesquisa Datafolha/ O POVO, Roberto destaca que em eleições municipais o eleitor se atenta à dinâmica da cidade e não ao apoio.
“Historicamente, as eleições municipais são mais distantes desse contexto estadual e nacional e dizem mais respeito à dinâmica da cidade, às circunstâncias locais. É a força da biografia, a capacidade de realização, as propostas, o conhecimento e experiência sobre Fortaleza que definem muito mais o resultado da eleição”, enfatiza RC.
Apesar de minimizar a força dos apoios, Roberto Cláudio aponta que eles têm sua importância no contexto eleitoral. “Toda eleição tem um conjunto de variáveis importantes, certamente os apoios são importantes”, diz.
“As eleições municipais são muito mais descoladas das lideranças políticas do que as eleições estaduais. Porque boa parte desses padrinhos (em eleições estaduais) estão como candidatos na urna, uma eleição muito mais verticalizada”, completa o ex-prefeito.
Na pesquisa Datafolha contratada pelo O POVO, Roberto aparece como o terceiro padrinho mais influente na disputa eleitoral da Capital, atrás do ministro Camilo Santana (PT) e do presidente Lula (PT). 24% dos entrevistados afirmaram que voltariam com certeza no candidato apoiado por Roberto Cláudio.
Como a margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos, RC estaria empatado com Camilo e Lula como padrinhos mais influentes na disputa.
A pesquisa Datafolha ouviu presencialmente 644 eleitores de Fortaleza entre os dias 24 e 26 de junho. A pesquisa foi contratada pelo Grupo de Comunicação O POVO, está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com número CE-01909/2024 e tem margem de erro de quatro pontos percentuais para mais ou para menos. A taxa de confiança é de 95%.
por Yuri Gomes - Especial para O POVO
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