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Justiça do RS atende pedido de Célio e proíbe Cobasi de vender animais em shoppings
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Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza

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Justiça do RS atende pedido de Célio e proíbe Cobasi de vender animais em shoppings

Medida vale para shoppings centers de todo o país e descumprimento pode gerar proibição total da venda de animais por parte da loja
FORTALEZA-CE BRASIL, 09-06-2024  Cãominhada 2024 na Beira com Deputado Federal Célio Studart  (Foto Joao Filho Tavares O Povo) (Foto: João Filho Tavares)
Foto: João Filho Tavares FORTALEZA-CE BRASIL, 09-06-2024 Cãominhada 2024 na Beira com Deputado Federal Célio Studart (Foto Joao Filho Tavares O Povo)

A Justiça do Rio Grande do Sul determinou que a Cobasi não poderá mais vender animais em shoppings centers de todo o Brasil. A medida atende um pedido do deputado federal cearense Célio Studart (PSD).

"Havíamos conseguido que o Ministério Público do Rio Grande do Sul fosse favorável à nossa causa. Agora, com a Justiça, a medida busca evitar que esse tipo de situação se repita. Os animais não podem ser vistos como meras mercadorias. Precisam ter o mínimo de respeito", afirmou Célio Studart.

O deputado federal havia ajuizado em maio uma ação civil pública buscando uma liminar que impedisse a Cobasi de vender animais em suas unidades. Na ocasião, o Ministério Público opinou favoravelmente ao pedido.

A empresa fica proibida de comercializar animais nos shoppings em território nacional sob pena de multa fixada em R$1.000,00. De acordo com a decisão, os animais que estão situados em shoppings centers devem ser transferidos no prazo máximo de 5 dias após a decisão para outras lojas.

A medida é resposta à negligência ocorrido na filial da loja situada no subsolo de um shopping no bairro Praia de Belas, em Porto Alegre, onde uma enchente resultou na morte de cerca de 175 animais que estavam à venda.

Caso descumpra a determinação da Justiça, a empresa será proibida de vender animais em todas as suas lojas, de acordo com o chamado "plano de contingência" que se comprometeu a implementar.

por Yuri Gomes - Especial para O POVO

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