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Célio mantém pré-candidatura e rejeita acordo por vice: "Ninguém lembra quem é o vice"
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Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza

Vertical política

Célio mantém pré-candidatura e rejeita acordo por vice: "Ninguém lembra quem é o vice"

"Minha reflexão já está finalizada. Eu defendo, e defendo veementemente, que o partido tenha candidato (...) 90% da população não sabe nem quem é o vice", diz
FORTALEZA-CE BRASIL, 09-06-2024  Cãominhada 2024 na Beira com Deputado Federal Célio Studart  (Foto Joao Filho Tavares O Povo) (Foto: João Filho Tavares)
Foto: João Filho Tavares FORTALEZA-CE BRASIL, 09-06-2024 Cãominhada 2024 na Beira com Deputado Federal Célio Studart (Foto Joao Filho Tavares O Povo)

O deputado Célio Studart (PSD) reafirmou nesta segunda-feira, 15, defesa para que o PSD lance candidatura própria para a eleição em Fortaleza. Neste sentido, o parlamentar rejeita sinalizações feitas pelo presidente local do partido na Capital, deputado Luiz Gastão, que vem defendendo que a sigla indique a vice na chapa de Evandro Leitão (PT).

“A minha reflexão já está finalizada. Eu defendo, e defendo veementemente, que o partido tem que lançar candidatura no 1º turno”, disse nesta segunda-feira, 15, em entrevista aos jornalistas Jocélio Leal e Camila Magalhães na rádio O POVO/CBN. Neste sentido, ele defende que o partido poderia deixar composições com aliados para o 2º turno da disputa.

“A gente não pode colocar essa questão do vice como a questão mais importante de um acordo político, haja vista que se você perguntar para a população, 90% sequer sabe quem é o vice do atual prefeito. Se perguntar o vice do antecessor então, aí que as pessoas não lembram. Podem até saber quem é o Moroni, mas não que era vice do Roberto Cláudio”.

“O debate sobre vice para mim é muito menor que o debate sobre concorrer”, disse. Neste sentido, ele destaca como “diferencial” de sua candidatura tanto o histórico de realizações como ausência de “padrinhos” para a disputa. “Há uma maior adesão a esse formato de política independente, não apadrinhada”, avalia o deputado.

“Essa coisa de ser o candidato do presidente A ou do presidente B (está em baixa). Essa questão da independência é muito cara para o fortalezense, muito mais do que pensam os candidatos tradicionais”, continua Studart. Neste sentido, ele avalia que uma candidatura própria no 1º turno não representaria, por si só, uma contradição com a atual aliança mantida entre o partido e o governo Elmano de Freitas (PT) no plano estadual.

“São coisas muito distintas. Veja por exemplo Caucaia, é o segundo maior município e o PSD vai ter candidato, o Naumi (Amorim, ex-prefeito), mas o PT vai lançar também, o Catanho (Waldemir, ex-secretário de Articulação Política do Estado). O que isso evita? Podemos ter acordos em muitas questões com o Governo, mas Fortaleza é uma cidade em que se pode lançar candidato e, no 2º turno, qualquer apoio ser debatido”, afirma.

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