Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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O presidente do PL no Ceará, deputado Carmelo Neto, minimizou nesta terça-feira, 23, ter participado neste fim de semana de dois palanques ao lado de lideranças do PDT, como o ex-ministro Ciro Gomes, em atos políticos por candidatos a prefeito na região do Cariri.
“Nem eu fui para a convenção do Glêdson (Bezerra, do Podemos, candidato à reeleição em Juazeiro do Norte) por conta do Ciro, nem o Ciro foi por conta do Carmelo, do PL ou do Bolsonaro”, disse, em entrevista ao O POVO News. “Mas nossas discordâncias não anulam o fato de a gente estar em um palanque contra o PT, a gente está lá contra o PT”, continua.
Neste sentido, ele destaca que não existe hoje um “alinhamento” entre PL e PDT no Estado, mas admite a existência de uma “frente anti-PT” em municípios em que ambos os partidos disputam contra o bloco comandado hoje pelo ministro Camilo Santana (PT).
“Não vou dizer que há alinhamento, até porque em Fortaleza temos um candidato a prefeito, o deputado André Fernandes, contra um prefeito que é do PDT (...) mas, em algumas cidades onde nosso adversário comum é o PT e por ventura não tenha candidato dos dois partidos, os dois podem sim caminhar juntos contra o PT”, afirma Carmelo Neto.
“O que há em algumas cidades é uma união anti-PT, uma frente anti-PT que nasce, se forma, no Estado do Ceará contra a ditadura do Camilo Santana. E isso não é dito só por mim, é dito pelo Ciro também”, disse, repetindo mesma fala feita pelo ex-ministro durante ato que lançou Dr. Aloísio (União) para a Prefeitura do Crato.
As imagens dos eventos do último fim de semana, que mostram o ex-ministro Ciro Gomes discursando ao lado de Carmelo, acabaram gerando polêmica, com direito a críticas do líder do bloco liderado pelo PT na Alece, De Assis Diniz (PT).
“Não é razoável que um partido com a tradição, com a militância como é o PDT se alinhar com um modelo de relação política que tem como referência a destruição de todas as relações sociais e políticas”, diz De Assis, que rebate ataques feitos por Ciro Gomes ao ministro Camilo Santana (Educação). “É a mais pura inveja do sucesso do ministro”, diz..
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