
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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Q uase tão comuns quanto os embates na busca pelo voto, os choques na Justiça entre candidaturas à Prefeitura de Fortaleza tiveram dia cheio ontem, em quinta-feira marcada pelos primeiros "disparos" entre coligações. Em uma das primeiras ações do tipo protocoladas entre uma candidatura e outra na disputa, o PL Fortaleza entrou com representação contra Evandro Leitão (PT), Gabriella Aguiar (PSD) e o presidente Lula por campanha eleitoral antecipada. Na ação, o partido questiona convenção que lançou, no último sábado, chapa de Evandro e Gabriella para a Prefeitura de Fortaleza. Na ação, o PL questiona tanto falas de Lula no evento, que teriam "pedido explícito de votos" ao candidato petista, quanto o uso do Centro de Formação Olímpica (CFO) para o ato.
Na prática, a ação praticamente "espelha" representação semelhante que teve André Fernandes (PL) como alvo e gerou multa de R$ 15 mil ao deputado. Ação do MP mirava em ato realizado em maio com Jair Bolsonaro (PL).
Aliados de Evandro afirmam que a convenção tem caráter "diferente" de atos como o realizado por Fernandes, sendo voltada para a própria militância e filiados da federação PT-PCdoB-PV. Justiça dará a palavra final.
Em outra linha, o União Brasil de Fortaleza, que lançou Capitão Wagner para a disputa, entrou com ação contra o prefeito José Sarto (PDT), candidato à reeleição, por suposta propaganda eleitoral irregular.
Na acusação, o União Brasil acusa o prefeito de impulsionar conteúdo eleitoral "mascarado" de ação da Prefeitura, isso em redes sociais que já teriam oficialmente rejeitado fazer propaganda política para a eleição deste ano.
O PT não ficou de fora na "rodada": entre outras ações, o partido protocolou representação contra pesquisa eleitoral que previa presença de Capitão Wagner em todos os cenários de 2º turno aferidos pelo levantamento.
Advogados estranham, por exemplo, que o mesmo instituto, que recentemente alegou prejuízos, estaria agora financiando as próprias pesquisas. Claro que tudo ainda passará por produção de provas e análise da Justiça.
Candidato lançado "de última hora" a prefeito de Fortaleza, George Lima (Solidariedade) foi acusado ontem por vereadores de ser uma espécie de "Padre Kelmon" local, em referência ao candidato do PTB na eleição presidencial de 2022.
Na época, Kelmon era acusado de ter sido lançado apenas para atacar adversários de Jair Bolsonaro (PL). George Lima, no entanto, rejeita a comparação: "Sou independente e represento uma decisão do meu partido".
O candidato diz "lamentar" o "baixo nível" dos críticos e diz que "sequer mencionou" outro candidato. Ele evita apontar possíveis aliados para o 2º turno. Avalia, no entanto, que uma vitória da direita seria um "retrocesso".
Acontece hoje, às 10h, evento puxado pelo senador Eduardo Girão (Novo) que cobra explicações sobre tentativa de fuga registrada no último sábado no CPPL 2. /// Evento tem presença do também senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) e ocorre no plenário da Câmara Municipal de Fortaleza.
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