
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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A Comissão Brasileira de Justiça e Paz - Secção Ceará, órgão ligado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e uma série de outros órgãos da sociedade civil, divulgou uma carta aberta a candidatos e candidatas com uma série de recomendações para prevenir casos de violência letal contra adolescentes e jovens no Ceará.
“Não nos referimos apenas às ações policiais e de justiça”, destaca a carta. “A agenda nos municípios vai além das ações de segurança pública, elas precisam estar articuladas com outras políticas, que possam reduzir as vulnerabilidades e os riscos de homicídios dos adolescentes e jovens mais suscetíveis à violência armada”, continua.
O documento tem como base estudos desenvolvidos pelo Comitê de Prevenção e Combate à Violência da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), incluindo propostas em diversas áreas para a solução do problema. Além da própria CNBB, assinam a carta 34 outros órgãos, incluindo comitês da Alece e uma série de pastorais da Igreja Católica.
Um dos pontos, por exemplo, defende o desenvolvimento de análises espaciais sobre o homicídios de adolescentes e jovens – a partir da análise do endereço de vítimas –, permitindo a identificação de territórios mais vulneráveis dentro deste grupo.
Outro destaca a "oportunidade de formação e inserção profissional com renda" como "fundamental" para a diminuição do ingresso de adolescentes em grupos armados. A carta também destaca a necessidade de ações para o desenvolvimento efetivo da educação de jovens, incluindo a criação de sistemas de busca ativa para levar jovens ao estudo.
“Não basta ir à escola. É preciso a garantia e manutenção de um processo de alfabetização completo, assim como uma progressão em um ambiente escolar competente, saudável. Identifica-se que tudo isso perpassa pela qualificação curricular, opções de livros e material amplo, objetivo, consciente e consistente”, afirma.
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