Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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O candidato do Novo à Prefeitura de Fortaleza, Eduardo Girão, criticou decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) que determinou, da noite desta segunda-feira, 16, sua exclusão do debate entre candidatos realizado pela TV Otimista. “Nós estamos em uma democracia relativa. Precisamos sair dessa ditadura e esperar que a justiça prevaleça”, diz.
Em manifestação à coluna, o senador critica posição do partido Solidariedade, autor do pedido que acabou o excluindo do debate. “Eu nunca tinha visto isso, estou indignado como cidadão. Como alguém que aprecia a justiça e quer justiça para todos, ver um candidato legítimo ser retirado por um partido satélite do PT”, afirmou Girão.
“É um jogo de cena, desde o início eles estão juntos, PT, Solidariedade e Psol, aí para me tirar no meio do debate. Nunca vi isso acontecer e fico imaginando por que eles querem me calar. É por que eu denuncio, relembro sempre, que eles não levaram à frente a CPI do Narcotráfico? Aí está aí o crime humilhando nosso povo hoje?”, continua.
“É esse bastidor podre que eu quero trazer, para a gente virar a página da nossa história. Vendo aqui os impostos que eles empurram goela abaixo, DPVAT, que eu mesmo votei contra, e o PT a favor, a questão da saidinha dos presos, que eles também boicotaram de todas as formas. Isso tudo eu relembro, as gestões, a corrupção”, afirma.
Decisão determinando a exclusão de Girão do debate foi cumprida no meio da realização do programa, durante o intervalo entre o primeiro e segundo blocos, seguindo decisão do juiz eleitoral Rogério Feitosa Carvalho Mota, do TRE-CE. A decisão destaca que o Novo não cumpriu exigências da lei eleitoral para ter presença garantida em debates, como a filiação de pelo menos cinco integrantes do Congresso Nacional até julho desde ano.
A decisão acabou revertendo determinação da 1ª instância, que havia acolhido recurso do Novo e concedido liminar garantido a participação do senador nos debates. Esta primeira decisão, no entanto, foi questionada no TRE-CE pelo Solidariedade.
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