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Frente acusa ANTT de "travar" abertura do mercado de ônibus interestaduais
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Vertical política

Frente acusa ANTT de "travar" abertura do mercado de ônibus interestaduais

Frente Parlamentar Pelo Livre Mercado criticou ação da Agência Nacional de Transportes Terrestres que adiou, pela segunda vez, a entrada de novas empresas no setor
Imagem de apoio ilustrativo. Resolução aponta que a oferta de passagens gratuitas e com descontos para idosos e PcD no transporte coletivo interestadual também deve ser realizada pela internet (Foto: Roberto Castro/Ministério do Turismo)
Foto: Roberto Castro/Ministério do Turismo Imagem de apoio ilustrativo. Resolução aponta que a oferta de passagens gratuitas e com descontos para idosos e PcD no transporte coletivo interestadual também deve ser realizada pela internet

A Frente Parlamentar Pelo Livre Mercado (FPLM) emitiu nesta quinta-feira, 26, nota contestando recentes mudanças feitas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que adiaram, pela segunda vez, a entrada de novas empresas no setor. Para a Frente, ações beneficiam operadoras atuais e mantêm o mercado “praticamente fechado”.

Em vigor desde fevereiro deste ano, o novo Marco Regulatório do Transporte Rodoviário previa uma maior abertura no mercado de linhas interestaduais de ônibus a partir de agosto deste ano. A ampliação da concorrência, no entanto, foi adiada pela ANTT após a Agência alegar problemas técnicos em seus sistemas, como o Monitriip e o CNSO.

"O mercado de transporte rodoviário interestadual continua estagnado, enquanto os passageiros e a iniciativa privada sofrem com a falta de concorrência e melhores condições de serviços", diz o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), presidente da FPLM. Para ele, a ANTT estaria, na prática, criando obstáculos à expansão do setor.

Diretor-executivo do Instituto Livre Mercado (ILM) e secretário da Frente, o advogado Rodrigo Marinho avalia ainda que a decisão da Agência, de abrir o mercado de forma gradual, limitando-se a uma ou duas transportadoras por mercado, é insuficiente para promover a concorrência necessária para o setor.

“O que vemos é uma manobra para manter o mercado fechado e protegido de concorrência real. Enquanto isso, os passageiros pagam o preço pela falta de opções e pela falta de qualidade dos serviços”, afirma. Neste sentido, o deputado Luiz Philippe apresentou requerimento na Câmara dos Deputados que cobra explicações do Ministério dos Transportes sobre atrasos no novo sistema de gestão de linhas interestaduais de ônibus.

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