
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou nesta terça-feira, 1º, pedido de Ciro Gomes (PDT) que tentava parcelar em até 60 vezes uma multa eleitoral oriunda ainda da eleição de 2014. Ironicamente, o caso diz respeito a uma fala do pedetista defendendo uma candidatura de Camilo Santana (PT), hoje um de seus principais desafetos políticos.
Na época, o petista disputava o Governo do Ceará com o hoje deputado federal Eunício Oliveira (MDB). Em campanha das mais acirradas, Ciro chegou a acusar o emedebista de tentar "comprar o governo do Ceará com dinheiro sujo" e de integrar grupo que "gasta o dinheiro fácil da corrupção para tentar impedir a vitória do melhor projeto".
O embate gerou dezenas de processos movidos por Eunício contra Ciro e vice-versa, com uma série de condenações já determinadas pela Justiça. No caso analisado pelo TSE, Eunício foi condenado a pagar 10 mil Unidades Fiscais de Referência (UFIRs), hoje fechadas em R$ 4,53 cada. Ciro, por sua vez, tentava parcelar o pagamento.
O ministro André Mendonça, no entanto, apresentou relatório negando o pedido e permitindo o parcelamento em apenas dez parcelas mensais. Ele foi acompanhado pelos demais ministros da Corte. Camilo e Eunício, por outro lado, hoje são aliados.
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