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PT cobra investigação de suposta perseguição em exonerações de Sarto
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Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza

Vertical política

PT cobra investigação de suposta perseguição em exonerações de Sarto

Notícia de fato aponta possível perseguição política na demissão de 177 comissionados da gestão após o 1º turno
SARTO em sua primeira aparição após perder às eleições (Foto: Guilherme Gonsalves/O POVO)
Foto: Guilherme Gonsalves/O POVO SARTO em sua primeira aparição após perder às eleições

A coligação da candidatura de Evandro Leitão (PT) entrou nesta terça-feira, 22, com Notícia de Fato junto ao Ministério Público Eleitoral cobrando que o órgão investigue recentes exonerações feitas por José Sarto (PDT) na Prefeitura de Fortaleza.

Na ação, a defesa do petista destaca que 177 cargos comissionados foram exonerados da gestão nas últimas semanas. Várias dessas demissões, afirmam os advogados de Evandro, teriam ocorrido logo após “padrinhos” dos indicados declararem apoio ao candidato do PT no 2º turno da eleição municipal de Fortaleza.

A coligação destaca caso do ex-secretário da Regional 2, Rennys Frota (PDT), que atribui sua exoneração do cargo a uma “retaliação” pela declaração de apoio feita por ele a Evandro. “Como retaliação, não só fui exonerado, como estão sendo perseguidos e exonerados os servidores com cargos comissionados ligados a nós”, disse Frota nas redes.

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Na ação, estão citados também outros dois secretários exonerados por Sarto, Francisco Ibiapina (Direitos Humanos) e Pedro França (Regional 3). Em entrevista à coluna, o próprio França também atribuiu a exoneração ao seu apoio a Evandro. “Eles falaram que (a gestão) teria neutralidade (no 2º turno), mas pelo visto não era bem assim", diz.

Por fim, a ação reúne uma série de outras denúncias publicadas nas redes sociais de possível coação de comissionados contra a campanha do PT. “É essencial a implementação de providências que visem a coibir essa prática ilícita, especialmente em razão do desequilíbrio que condutas criminosas dessa natureza podem ocasionar no processo eleitoral, em evidente detrimento do candidato Evandro Leitão, da coligação noticiante”, diz.

Procurada, a Prefeitura de Fortaleza reforçou posição de que nenhuma das exonerações tem relação com o atual período eleitoral e de que a posição oficial de Sarto no 2º turno é de neutralidade. Aliados do prefeito destacam ainda que Dalila Saldanha, que declarou voto em Evandro, segue na Educação.

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