Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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A Comissão de Educação Básica da Assembleia Legislativa do Ceará realiza às 14h desta quarta-feira, 27, audiência pública para debater a aplicação do modelo de escolas cívico-militares no Estado. Debate ocorre no Complexo de Comissões Técnicas da Casa e atende pedido do deputado Renato Roseno (Psol).
Criado durante a presidência de Jair Bolsonaro (PL), o modelo mantém gestão compartilhada entre educadores e militares em escolas públicas de ensino regular do ensino fundamental II ou ensino médio. No Ceará, o modelo chegou a ser adotado em municípios como Maracanaú, Juazeiro do Norte e Mombaça.
Desde a posse do terceiro mandato do presidente Lula (PT), no entanto, o modelo deixou de ser prioridade no projeto de expansão do Ministério da Educação (MEC). Tal decisão acabou gerando polêmica, com parlamentares ligados a Bolsonaro frequentemente cobrando o retorno de investimentos para o modelo cívico-militar.
Críticos do sistema, no entanto, destacam que ele é incapaz de resolver o déficit educacional, uma vez que o governo tem condição de aplicar o modelo em um número reduzido de escolas. Durante o governo Bolsonaro, por exemplo, meta era de construção de 216 unidades do tipo – número ínfimo para o tamanho da rede pública de ensino.
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